Explore as principais tendências e tecnologias apresentadas no SXSW que estão moldando o futuro da inteligência artificial. Saiba como os novos modelos, ferramentas e abordagens podem transformar sua forma de trabalhar, criar e inovar. Com exemplos reais, cases e insights exclusivos, fique por dentro do que está acontecendo de mais relevante no maior evento de inovação do mundo e aprenda a usar isso a seu favor.
Fala, galera! Estamos aqui direto do SXSW, o South by Southwest, um dos principais eventos de criatividade e inovação do mundo. Eu tô aqui desde quinta-feira e resolvi fazer essa live para comentar as principais pautas, coisas que conheci aqui, dividir um link com vocês e, é claro, tirar dúvidas e conversar com todo mundo que deixar mensagem aqui.
Então, se você está acompanhando o evento, se concorda ou discorda de alguma coisa, deixa um comentário que eu tô de olho no chat, tudo bem?
Acho que precisamos começar explicando um pouco o que é o SXSW. O evento acontece há mais de 30 anos aqui em Austin, Texas, e tem essa pegada de convergir diversas mídias. É um evento de criatividade, música, cinema e educação — praticamente quatro eventos distintos que acontecem quase ao mesmo tempo, meio que numa cascata: eles vão começando e terminando.
A cidade fica super cheia. Este ano a expectativa é que tenha entre 40 e 50 mil pessoas por aqui. No passado, acho que foi 47 mil. Uma das coisas mais malucas do SXSW é a quantidade de conteúdo que tem; não existe nenhum festival com tantas atrações. Para vocês terem uma noção, são mais de 2 mil palestras, painéis e shows acontecendo aqui na cidade esta semana. Isso torna escolher a programação muito complexo, porque há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e muitas trilhas.
Vou até mostrar aqui para vocês a quantidade de coisas para escolher. Claro que eu optei pelas trilhas de inteligência artificial. E não, Gabriel, não é o Avatar, embora poderia ser, hein? Vi um update do HeyGen aqui, muito legal. Esse é o que eu realmente sou, mas fiquei de olho, claro, nas trilhas de inteligência artificial, e é isso que eu quero compartilhar um pouco com vocês, embora estejam rolando outros dois eventos de IA exatamente nesta semana e na próxima.
Essa semana está rolando o HumanX, um evento de inteligência artificial em Las Vegas, e semana que vem tem a AGDC, conferência de games, que acontece junto com a AGTC, o evento de inteligência artificial da NVIDIA. Muitos dos grandes players estão se movimentando entre esses dois lugares, porque o SXSW não é a grande prioridade das plataformas de IA.
Em sites gerais, tentei entrar em duas palestras que quero destacar. Claro que a trilha de IA é uma das maiores e com mais expectativa, mas a verdade é que o conteúdo aqui é muito mais teórico do que prático. E isso pode ser importante, porque conteúdos mais teóricos, comportamentais, sobre o impacto da IA no futuro do trabalho e como se preparar para ele, são relevantes.
Mas, para quem está acostumado a lidar com ferramentas e testar coisas o tempo todo, como eu, e talvez muitas pessoas que estejam assistindo esse conteúdo porque são membros do CR_IA, tem menos conteúdo prático, menos pessoas mostrando efetivamente o que está sendo feito, o que é uma coisa que eu sempre fico meio assim nos eventos de inovação. Eu quero ver o que você está fazendo, mostre o que está fazendo, mostre resultados em cases, enquanto aqui ainda tem muita conversa que é um pouco mais teórica.
É claro que a principal pauta são os agentes, a gentificação da inteligência artificial. Em mais de uma palestra, ouvi que os LLMs (Large Language Models) são uma notícia do passado, que os modelos de linguagem grandes ficaram para trás, digamos assim, e que agora é a era dos Large Action Models. Vamos falar um pouco mais disso e mostrar uns links que vamos soltar aqui.
A inteligência artificial possui vários temas. Quando começamos a falar de IA generativa há dois anos, havia poucos temas. Hoje, é impossível falar de tecnologia que não tenha IA envolvida. Aqui se falou muito sobre computação quântica, o futuro da energia, como a IA está consumindo muita energia e a necessidade de discutir isso para salvar o planeta. Não tem como falar de tudo, então vou focar na parte de IA generativa, que é o que mais vivemos.
Um ponto específico: quem acompanha tendências de inovação há mais tempo sabe o que é IoT (Internet of Things) — a internet das coisas foi uma grande pauta há 15 anos, quando começamos a criar gadgets e hardware conectados, desde aspiradores robôs até máquinas de lavar e campanhas. O que sinto que está acontecendo agora é a inteligência artificial das coisas. Tudo que existe hoje está incorporando IA. Acho que não existe ninguém que tenha um produto atualmente no mundo que não esteja pensando em como colocar IA nele ou lançar um produto novo com IA embarcada.
Aqui vemos muito disso. Vou mostrar depois umas listas de produtos que estão colocando IA no coração para entregar serviços para as pessoas.
Eu vi o Boticário, sim! Inclusive fiz conteúdo sobre morangos conchutili. Estou aqui produzindo conteúdo para o Meio & Mensagem, a convite deles, que é o maior portal de notícias relacionado a marketing e comunicação do Brasil, talvez da América Latina. Fui ao Innovation Awards e conheci a galera do Boticário que fez um batom inteligente, o Smart Lipstick. Vou até achar o link aqui depois para vocês, porque o link eu não mandei ainda para a IA, mas procurem por Smart Lipstick do Boticário. Eles ganharam o prêmio de escolha da audiência aqui do festival, foi super legal. Usei o batom lá nos stories — tem um robô que passa batom — e foi muito legal.
Agora quero mostrar um dos grandes destaques do festival, que é o relatório de inovação da Amy Webb. Deixa eu ver se consigo projetar minha tela... Acredito que sim. Não tenho certeza absoluta, mas vocês devem estar vendo.
Amy Webb é um dos destaques aqui do festival, lança todos os anos o Tech Trends Report, relatório de tendências com mais de mil páginas. É super completo e traz um resumo de todos os conteúdos. Esse relatório está disponível gratuitamente; estamos colocando o link aqui na live e, se não conseguir mandar já, mando logo mais.
O relatório cobre áreas como inteligência artificial, Web3, metaverso, bioengenharia, enfim, tem de tudo, impressionante. Aqui está um pouco do que vai acontecer nesse espaço-tempo: o que está rolando agora, o que vai acontecer de 1 a 3 anos, e de 3 a 5 anos.
E tem um relatório executivo, com um top 10 para você mandar para seu chefe dizendo que aprendeu tudo no SXSW — aqui está o top 10. O relatório é bem legal porque traz o conteúdo já colapsado em formato de insight, além de trazer tudo completo.
Claro que IA é uma das principais pautas e vale a pena uma leitura.
Ainda não li completamente as mil páginas, mas já faço uma dica: toda vez que vejo um relatório assim, coloco o PDF dentro de um LLM, como o ChatGPT, para analisar e me entregar dez insights para quem cria conteúdo usando IA.
Ele pega as mil páginas e faz uma boa filtrada. Fiz isso e vou compartilhar um top 10 legal para vocês.
O link está aqui no chat, vale muito a pena consumir esse relatório e ter para suas apresentações. Isso pode fazer diferença se você for apresentar algo com dados fresquinhos, que sempre são bem legais. O link está aí, a Yasmin colocou no chat. Me contem se vocês já conheciam esse relatório.
O que separei que achei mais legal para pensar em IA generativa: os LLMs foram a revolução mais incrível, mas nos próximos meses vamos considerar isso coisa do passado, pois migraremos para os LAMs.
LLM significa Large Language Model, como o ChatGPT; é um modelo de linguagem que entende texto, vídeo, imagem. Quando você pede algo, ele raciocina e entrega respostas baseadas em padrões.
Large Action Model (LAM) faz a mesma coisa, mas além de responder, ele toma atitude: aciona outras IAs, conecta com plataformas, usa tecnologia para buscar informações.
O LLM apenas busca no banco de dados e devolve a informação; não consegue entrar em sites e usar outras plataformas.
Hoje, se você pede para o ChatGPT procurar passagem, fazer uma reserva, ou navegar na Amazon, ele vai buscar no banco de dados dele, no máximo faz uma busca online. Já o LAM realmente utiliza programas e softwares para executar essas ações.
O Operator é o melhor exemplo de LLM disponível hoje, custo cerca de 200 dólares. Nos próximos meses, veremos vários modelos de ação.
Outra coisa que o relatório destaca e eu não conhecia é o SLM — Small Language Model. Em vez de alimentar um modelo de linguagem com toda informação do mundo, e se alimentar com informação específica, o conhecimento maior e treinado de forma seletiva será importante.
Também aparece bastante no relatório o termo “Living Intelligence”, que é mais que robôs: como dar vida física à inteligência artificial através de produtos e nanotecnologia. Tem uma parte high-tech no relatório que ainda não vi muito, mas vale a pena.
E claro, os robôs saindo das fábricas — robôs humanoides ganhando o mundo de fato. Não estou tão otimista em ver robôs humanoides tão cedo, talvez em mais de três anos, porque ainda falta muita coisa para acontecer. A galera aqui está animada, mas se fosse tão próximo, já estaríamos vendo no festival, o que não ocorre. Todo ano espero ver um robôzão andando na rua.
Por fim, um termo ouvido bastante é AI Orchestrator — profissionais que orquestram IA. Talvez seja uma das maiores oportunidades no mercado hoje, com muitas APIs e modelos open source que você pode conectar, orquestrar, lançar produtos, serviços ou otimizar algo que já tem.O relatório fala muito sobre isso.
Acho que isso não é tendência, é o agora.O que é tendência ou não depende do quão rápido você fica sabendo da informação — e diminuir esse gap é importante.
Vi muito o termo AI Orchestrator e quero saber se vocês já ouviram falar.
A palestra da Amy Webb ficou salva por 48 horas no SXSW; você pode procurar no YouTube “SXSW 2025 Amy Webb”.
Também a palestra do Ian Beacraft, um consultor futurista especialista em IA que tem ganhado holofotes nos últimos dois anos. Ele foi keynote, uma das principais atrações do local principal. A palestra dele está disponível e o link será colocado para vocês.
Vale muito a pena assistir, pois tem um bom storytelling, que nem sempre acontece. Ele mistura conhecimento técnico e boa palestra. Ian trouxe uma visão sobre futuro do trabalho e adaptação. Vou dividir alguns insights dessa palestra.
A forma de trabalhar mudou; a forma das pessoas aprenderem e se desenvolverem com IA também mudou. Mas usamos as mesmas métricas da época industrial para medir produtividade. Metas de produtividade, KPIs, avaliação sempre ligados a vendas, prêmios, quantidade de entregas. No mundo da IA, valeria a pena rever essas métricas.
Como medimos sucesso? Hoje, pouco pautamos aprendizado e experiência com sucesso. Claro que o resultado final importa, mas quando falamos de IA, estabelecer workflows, colocar processos no ar, aprender ferramentas novas deveria ser uma métrica.
Por exemplo, sua equipe hoje não deveria ter sucesso baseado em aprendizado e uso de IA? Mesmo que isso não garanta resultado final, tais métricas podem ajudar no desenvolvimento. Essa é uma grande reflexão para quem lidera equipes: só se desenvolvem em IA se existirem métricas relacionadas a testar ferramentas, implementar workflows, tempo de uso, que influenciam outros resultados.
Outro ponto: as habilidades duram menos tempo. As gerações atuais precisam aprender muito mais, porque o tempo de vida útil das habilidades diminuiu. Exemplo prático: saber mexer em Excel ou PowerPoint é menos relevante hoje e será menos no futuro, porque a IA vai fazer isso para você.
Então, precisamos pensar no que estamos aprendendo e nos habituar à era da adaptação — uma das principais coisas hoje. Se adaptar melhor, mais fácil, com qualidade. Isso era importante na era digital, mas com IA é ainda mais. Como adaptar seu trabalho para usar plataformas de IA que ajudam a fazer um trabalho melhor e mais rápido.
Outra reflexão: Small Data é melhor que Big Data. Quem acompanha inovação sabe que Big Data foi uma loucura há 15, 20 anos. Hoje, quase todas as empresas usam Big Data para gerar insights. Mas, neste ano, fala-se muito em Small Data para treinar sua IA com informações próprias, específicas — seu conhecimento. O que não está na internet é o que torna a IA mais valiosa para você. Quando você coloca um material seu, seja método, processos, estratégias, OKRs, documentos estratégicos, isso é Small Data. São dados muito menores que o Big Data das grandes transações, mas fundamentais. Colocar Small Data na IA faz uma diferença absurda na performance do modelo para o seu uso.
Uma IA sem personalização é limitada. Se você alimenta seu ChatGPT 4 com seus dados, ele fica mais inteligente e contextualizado.
Por fim, o tema do criativo generalista, que eu gosto muito.
Vocês estão gostando? Estou falando sem parar aqui e fiquei empolgado porque são assuntos legais. Se puderem mandar um feedback no chat, porque senão fico meio na dúvida se estou atrapalhando.
O criativo generalista foi tema na palestra do Ian também e ele falou disso no ano passado. Me identifico como generalista. Profissionais generalistas são muito importantes; ser um bom generalista hoje é o que mais ajuda a usar ferramentas de IA. Sempre fomos orientados a escolher uma coisa e ser o melhor nela. Se você tentar ser tudo, não será bom em nada.
Mas é melhor saber um pouco de várias áreas e investir tempo em pensamento analítico e criativo — acho a habilidade mais importante. Em habilidades técnicas, ter noções básicas de programação, design, photoshop, escrita, como fazer briefing, estruturar informações, usar Google Drive e apresentações é essencial. Essa visão geral de tecnologia é muito importante.
Coloquei o link da palestra do Ian Beacraft no chat. Esse perfil generalista prepara as pessoas para o que está por vir. Porque você está sempre um pouco à frente das coisas e tende a fazer melhor uso da IA porque usa outras habilidades suas. Sinto isso muito na prática quando faço meus vídeos. Ele disse uma frase que gostei: profissional generalista bem informado que usa IA é diferente. Uma pessoa especialista e não conectada com IA tende a ter medo da IA substituí-la.
Vejo pessoas com resistências, brigando com a máquina, tentando mostrar que a IA não faz o que elas fazem. Já o generalista bem informado acha ótimo, sabe que a IA vai substituir etapas do trabalho dele. Eu trabalho para substituir etapas do meu trabalho e, quando isso acontece, falo: ótimo, IA faz isso, eu faço outras coisas. A importância desse criativo generalista nas instituições é exatamente que ele trabalha para ser substituído.
Eu me identifico muito com essa ideia — adoro quando acho uma IA que faz algo que eu faço, porque isso me libera para estudar e criar outras coisas. Me digam se isso faz sentido para vocês.
Sobre a dúvida do Danilo, que perguntou sobre small data, personalização e privacidade, especialmente vazamento de dados: Danilo, não peguei discussões sobre isso no evento. Lembrando que ainda faltam dois dias de SXSW, hoje e amanhã, com mais palestras, pode surgir.
Mas a questão da regulamentação tem sido negligenciada pelo festival. Todo mundo comenta que é o maior problema atual. Sobre segurança, não tivemos discussão relevante. O que vale muito é nunca colocar dados sensíveis — CPF, cartão de crédito, etc. Quanto a dados estratégicos, temos que ter cuidado, mas a IA não vai pegar seu planejamento para repassar, ela aprende com isso para executar outras tarefas. Ela já aprendeu com bilhões de dados da internet.
Eu sou mais tranquilo quanto a subir PDFs com meu planejamento estratégico no ChatGPT. Entendo a preocupação das grandes empresas, mas para mim funciona.
Small Data são pequenos dados específicos seus usados para alimentar a IA, um arquivo com guideline de marca, estratégias, histórico do que deu certo e errado. Isso já faz uma diferença absurda na performance da IA personalizada para você. Quanto mais você colocar desse material, mais inteligente e contextualizado ficará. Essa foi a palestra do Ian Beacraft.
E a da Amy Webb, ambas estão online com relatórios para pegar. Se você não está no SXSW, pode pegar esses supra-sumos. Agora, quero falar de alguns produtos que estavam em destaque aqui.
Um conhecido nosso: HeyGen. Quem conhece o HeyGen? Fiz um vídeo deles, foi meu primeiro vídeo que viralizou em 2013, 2023 — que loucura, hein? O Heygen mudou muito o layout. Basicamente, é uma plataforma que cria clones virtuais. Você pode criar seu clone, usar para gerar conteúdo, e agora pode fazer live conversando com pessoas, uma funcionalidade que testei e achei muito impressionante. Postei ontem esse conteúdo no meu canal do Meio & Mensagem, que criei com o HeyGen. Usei meu áudio real e ele fala diversos idiomas.
A plataforma evoluiu muito, conheci o fundador aqui, ele estava contente, quem sabe rola uma parceria. Eles estavam no Innovation Awards, prêmio de inovação do SXSW, e foram finalistas, o que já é uma grande conquista. Se ainda não conhece, dá uma olhada no conteúdo que postei ontem.
Outro perfil que tenho na internet é AI Slash, com 94 mil seguidores, onde posto conteúdos em inglês usando o HeyGen, sem precisar gravar em inglês. Vou tentar deixar o link aqui — se não eu peço para a Yasmin mandar.
Outro produto de IA vencedor do Innovation Awards na categoria inteligência artificial foi o Wondercraft Self Balance Skeleton, um exoesqueleto para pessoas com dificuldades de mobilidade. Infelizmente, o site não está funcionando agora, não sei se é minha internet.
Vou soltar um vídeo hoje no meu canal mostrando várias tecnologias top de IA, como exoesqueleto e robô cozinheiro. Falando do robô cozinheiro, vi lá no evento esse robô chefe, uma panela inteligente. É uma panela onde você só coloca os ingredientes. O design é lindo, custa cerca de 1.500 dólares, e ganhou fácil o Innovation Awards. Você usa o app para controlar e a panela cozinha para você.
Não experimentei, porque a comida já estava fria, mas parece incrível. Conheci a equipe, fiquei com vontade de ter uma dessas. Seria ótimo para quem não gosta de cozinhar — eu, por exemplo.
Outra inovação é a impressora 3D para casas — chamada Azur. Ela simplesmente usa IA para criar uma casa para você, com material reciclado. Você configura a casa na interface, ela é impressa em camadas e em 4 a 15 dias é instalada e finalizada. Ou seja, em duas semanas você tem sua casa pronta. Achei fascinante.
O que vocês acharam? Gostaram?
Outro destaque é o Sound Draw, uma ferramenta que não é lançamento, mas gostei demais. É um site que cria músicas com IA — vocês já conhecem o Sound Draw. Uma questão importante sobre música gerada por IA é a posse e direitos autorais. O Sound Draw resolveu isso: as músicas geradas foram feitas a partir do treinamento com artistas contratados, que ganham dinheiro se a música for vendida — muito legal. O vídeo que vou soltar hoje quase toda trilha é deles. Vou mostrar uma demonstração para vocês.
O site permite escolher gênero, tema e você vai combinando tags: techno, trance, trap, rock, funk, beats. Pode escolher se quer funny and weird, motivacional, inspirador, vlog, e gerar a música na hora. Não é uma biblioteca, é música nova gerada. Você pode controlar a intensidade dos instrumentos: melodia, backing, bass, drum, fills, etc., e ajustar níveis. Pode escolher se quer a música mais dramática ou mais suave. Isso é excelente para quem edita vídeo ou cria trilhas sonoras.
Me digam se concordam. Às vezes você quer a música começando calma e depois um drop, e pode configurar isso. Achei genial.
Estamos nos últimos 10 minutos da live. Se tiverem dúvidas, mandem aí. Sobre o Plaud: não é uma “correntinha tilelê” que estou usando, mas um dispositivo de gravação de áudio. Vocês sabem o que é? Alguém no chat sabe?
Plaud é tão bom que parece errado usar. Muitos de vocês já falaram em aulas sobre síndrome do impostor ao usar IA para produzir conteúdo. Plaud me faz sentir assim às vezes porque grava tudo e transcreve automaticamente para um LLM integrado, o ChatGPT for All. Tem prompts pré-treinados para processar o texto em formatos específicos. Você pode avisar se está numa palestra, painel ou entrevista e ele cria resumo, mind map, e tem um botão “Ask AI” para pedir o que quiser baseado nisso. Você pode conversar com a reunião. Ele grava e imediatamente envia para análise.
Small Data gerado em reuniões é ouro para o ChatGPT, porque coleta todas as ideias e pode combiná-las e melhorar. Uso muito o Plaud para não ter que anotar nas palestras. Já sai com PDF, resumo e até peço para criar posts no LinkedIn direto. Meu último post foi feito inteiro pelo Plaud. Eu avisei na legenda para não parecer impostor, mas não precisa falar se não quiser. Quanto mais você usa, mais fácil fica. O Plaud é muito útil para eventos.
Se não quiser gastar 200 dólares, pode usar Otter, aplicativo similar gratuito. Gravador do iPhone já é muito bom e você sai com resumo e PDF para usar.
Agora vou ver as mensagens.
Gabriel gostou do Sound Draw. O cara Luiz Petri, que eu já encontrei no SXSW, muito forte. Não vou fazer live todo dia, não. Provavelmente farei outra live como fechamento, se vocês quiserem. Adri, o Claudio do chat não era uma imitação, é real; conheci o representante dele no Brasil. Ele me deu um Plaud Note, e preciso fazer conteúdo explicando o Plaud para o mundo.
Renata perguntou — sim, o Plaud identifica várias vozes numa reunião, você nomeia cada palestrante e ele organiza tudo. Imaginem usar na faculdade. O link do Otter também está no chat.
Sobre indicações de livros, não peguei a lista, mas tem uma livraria aqui e depois vou mandar as indicações no canal de transmissão e na comunidade do CR_IA.
Plaud também traduz, vi palestras em inglês com resumo em português.
Sobre brindes, teve pouco, outra hora tem mais.
Bom, gente, foi isso. Falei bastante. Espero que tenham curtido. Tenho gostado muito dessas lives e das interações com vocês. Estamos aqui com 60 pessoas na live — acho muito.
Obrigado quem acompanhou. Se tiverem dúvidas, coloquem. Me acompanhem no Instagram onde estou postando com mais frequência sobre o evento.
Vou postar mais coisa, inclusive o top 5 do festival — já dei spoiler para vocês aqui. E é isso, seguimos estudando e trazendo novidades. Muito obrigado!