IA para Criadores de Conteúdo

Em qualquer momento vocês também podem fazer dúvidas aqui dentro do chat.

Mas vamos lá, sejam bem-vindos, sejam bem-vindas a nossa aula específica sobre Inteligência Artificial para Criadores de Conteúdo. Essa aula aqui vou tentar fazer uma volta em várias funções, em vários pontos que você pode usar a Inteligência Artificial para conteúdo. Não vou entrar muito a fundo, o meu objetivo aqui é te dar um pouco do caminho para isso, e depois acho que tem muito material para você pesquisar, principalmente se você faz parte do CR_IA, para você entrar nisso. De qualquer forma, acho que vai abrir bastante a cabeça, então fiquem comigo até o fim.

Acho que para começar essa nossa conversa sobre criação de conteúdo usando Inteligência Artificial, tem um ponto que é muito importante, que é até um slide; quem fez o CR_IA sabe que esse slide existe desde 2022 dentro do curso, que muitas vezes a gente acha que a Inteligência Artificial vai resolver todos os nossos problemas. Então elas vão do ponto A ao Z e já vão fazer tudo de uma vez para a gente.

Por exemplo, se eu quisesse criar uma série incrível, a gente pensa “Inteligência Artificial cria uma série incrível e você já tem sucesso logo de cara”. Não é isso que acontece, não é o que a gente espera que aconteça — até falando assim, criação de conteúdo em si.

Por exemplo, computador cria um vídeo sobre os melhores chapéus para capivaras, não sei, às vezes o seu conteúdo está relacionado com isso. E não é assim que vai acontecer.

O que vai acontecer normalmente — estou passando muito rápido aqui num pedaço que a gente coloca dentro da aula magna do CR_IA — é que, quando a gente fala de criação de conteúdo ou do uso de Inteligência Artificial de uma forma geral, o que acontece é muito mais relacionado com isso.

Então, ao invés de você simplesmente dar uma ordem e ter o vídeo pronto, seu conteúdo ali pronto, você vai poder passar e ter ajuda da Inteligência Artificial para diversos pontos, para muitos pontos nessa sua criação de conteúdo. Você pode ser ajudado a buscar temas, com a pesquisa; definir foco; com seu script, no caso aqui o roteiro para o vídeo, a narração; você criar as imagens; depois até transcrever o vídeo que você criou; gerar umas tags e descrição; gerar imagens para você usar em social, enfim. Tudo isso a Inteligência Artificial pode ajudar, e pode te ajudar com isso.

Acho que esse é um ponto que é sempre muito importante que, só para colocar todo mundo na mesma página, eu acho importante de trazer: muitas vezes a gente acha que a IA vai resolver assim do A ao Z, quando na verdade a gente pode tê-la em diversos pontos para tanto ajudar a gente a ser mais efetivo, ou mais criativo, ou fazer entregas que a gente jamais faria antes. A gente vai falar bastante sobre isso por aí.

Então vamos lá.

Para essa nossa aula específica, eu peguei tudo isso aqui e transformei em cinco blocos, né? De como a Inteligência Artificial pode te ajudar sendo criadora de conteúdo. Esses cinco blocos são: as ideias, a sua pesquisa; os textos, ou o roteiro, o que for que você vai fazer — que é o conteúdo que você vai criar; a imagem em si, ou uma imagem que você vai fazer para ilustrar, por exemplo; e algum vídeo.

Quero falar um pouquinho de vídeo, porque o vídeo é um assunto que tem me animado muito quando a gente fala de Inteligência Artificial. Acho legal trazer isso para cá também.

Como eu falei, o meu objetivo maior aqui é te indicar caminhos. O que é legal de usar, o que é legal que você veja, como você pode começar a trabalhar com a Inteligência Artificial criando conteúdo, ou como você pode aprofundar se você já está criando.

Muitos aqui são alunos do CR_IA, já estão criando conteúdo já faz um tempo, né? E aí até aqui eu estou falando justamente do CR_IA, que acho que muitos de vocês são alunos, enfim, mas aqui não importa por enquanto.

Acho que o ponto principal que a gente quer falar é começar com ideias.

Porque acho que um grande problema quando a gente pensa em usar um chat GPT, usar um Claude, um Gemini, alguma coisa assim para gerar ideias para mim, muitas vezes as pessoas vão ali, colocam um prompt simples, tem o resultado, o primeiro resultado, e falam “ai, achei tudo ruim, não sei porque que as pessoas estão falando tanto de chat GPT, não sei porque as pessoas estão falando tanto dessas ferramentas de Inteligência Artificial, de dinheiro ativo, não sei o que”.

Porque é preciso saber usar o chat GPT da forma correta para começar.

É um pouco daquela ideia que eu falei há pouco, que ela não vai, a Inteligência Artificial não vai te levar do ponto A ao Z com um clique em um botão, pelo menos não por enquanto, ou senão todos nós estaríamos sem emprego.

Então vamos manter nosso emprego, vamos aprender a usar a Inteligência Artificial da melhor forma aqui.

E acho que usar o chat GPT está muito relacionado com você deixar de fazer simplesmente um pedido simples e esperar uma resposta complexa dele, e você, para começar, começar a dar mais contexto para ele.

Então vamos pegar aqui. Eu quero mostrar para vocês, aqui, coisa do CR_IA, um exemplo do que isso daí seria. Quero mostrar para vocês um exemplo de um conteúdo que eu realmente quero criar.

Pode dar muito ruim esse exemplo, aqui é bem “quem sabe faz ao vivo”, pode dar muito ruim, pode dar muito bom, e a gente começa a realmente pegar. Vou tentar mostrar para vocês um pouco do meu workflow, do meu processo quando eu penso em criar conteúdo com Inteligência Artificial.

Claro que vai depender muito dos clientes, vai depender do que a gente está fazendo, do que eu estou pesquisando e tal, esse tipo de conteúdo, mas de uma forma geral aqui. Então, nesse caso, eu peguei aqui e tenho um prompt muito simples, que é o que normalmente as pessoas acabam colocando.

Vou até aumentar aqui, para a gente conseguir ler melhor:

“Me dê 20 ideias de conteúdo que falem sobre o universo das cores.”

Eu fui muito genérico aqui, muito genérico. E aqui, claro, estão 20 ideias de conteúdo sobre o universo das cores: psicologia das cores, história das cores, cores da natureza.

Ok, isso daqui não me ajudou em nada, não estamos trabalhando muito. Tipo, até pode falar “legal, eu posso falar sobre o significado cultural das cores, legal, interessante”. Só que normalmente, quando você pega essa ideia aqui com um prompt muito genérico e muito aberto, você até pode começar por aqui, se está com preguiça.

Mas vamos desenvolver, então. Eu gostei aqui, significado cultural das cores, ideia 7. Me dê mais 20 ideias relacionadas com ela.

Aqui a gente começa a fazer interação e ter uma conversa com o nosso chat, ou com o nosso chatbot, o que a gente estiver usando. Então, por exemplo, essas ideias são muito genéricas, são muito macro, e talvez te ajude, talvez não te ajude no que você está pensando.

Por quê? Porque o prompt, a nossa ordem que a gente deu, é muito genérica. Se a gente pede “ok, gostei da ideia 7 porque fala do significado cultural das cores, até quero trabalhar mais sobre isso, me dê mais 20”, eu gosto de falar 20 por quê? Se falo menos que 20, por exemplo 10, ele tenta desenvolver muitas ideias, o que não vai me ajudar nesse caso.

Se falo 50 ideias, ele alucina e te dá coisas que não são interessantes. Acho que 20 é um bom número para você passar e bater o olho, e começar a ter ideia, a fazer um brainstorm.

Nosso objetivo aqui é fazer um brainstorm com a Inteligência Artificial. Ok, claro, aqui estão 20 ideias relacionadas ao significado cultural das cores. O significado do vermelho em diferentes culturas, cores na mitologia, o significado das cores no ano novo.

Está vendo? Já são um pouco mais interessantes essas ideias, começam a ter um pouco mais de conteúdo para o que estamos falando.

Só que eu posso melhorar esse prompt, posso começar de uma forma muito melhor em cima disso. Vou começar um novo chat aqui, e vou pegar um outro prompt que eu já deixei pronto para a gente.

Esse prompt fala o seguinte:

“Eu costumo fazer conteúdos sobre curiosidades, história, design, tecnologia, e eu quero criar um conteúdo sobre a história da cor Malva (Mauve, em inglês), e como ela foi a primeira trend de cores como conhecemos hoje.”

Aqui eu já tinha uma ideia porque eu já tinha ouvido um podcast — um podcast muito bom, inclusive, chamado Articles of Interest — que é só sobre roupas e roupa na cultura, que eu acho muito interessante.

Eu estava ouvindo esse podcast e eles falam um pedacinho sobre essa cor específica, que é essa cor Malva, que foi a primeira que começou trends de cores e tal. Então aqui eu já estou dando o contexto do que eu faço, o tipo de conteúdo que faço, e dando o contexto do que quero que ele fale, alguma coisa específica.

Eu poderia dar só o contexto do que eu faço e pedir “me dê ideias de conteúdos sobre cores”, já seria melhor esse resultado. Mas como já tinha uma ideia do que queria fazer, coloco aqui para a gente conseguir desenvolver isso melhor.

Aqui eu começo a entender melhor abordagens que posso dar para esse conteúdo, ainda no âmbito da ideia.

Em qualquer momento vocês podem fazer perguntas aqui no chat, tá bom? Só falo assim porque sei que estou falando rápido, me empolgando um pouco, mas tudo bem.

Nesse caso, ele já me dá algumas ideias que são muito mais direcionadas com o que eu imagino que seja esse meu conteúdo.

Por exemplo: impacto na moda vitoriana — explica como a cor malva se tornou uma tendência da era vitoriana, sendo usada por figuras como a rainha Vitória; primeira cor sintética nessa parte da tecnologia; significado psicológico da cor malva; evolução da malva na moda; cores sintéticas e sustentabilidade.

Então, sei lá, já que estamos falando de cores sintéticas, quando falo malva poderia ser esse um pouco do tema, né? Aqui ele me deu ideias que podem ser interessantes, mas ainda não é muito onde quero chegar, talvez com o que quero para o meu roteiro.

Então a gente continua fazendo essa interação. Sai de fazer só esse pedido aqui e começa a fazer pedidos com mais contexto, que é o que demos para ele, e também com mais interações. A gente começa a conversar com a inteligência artificial para tentar encontrar uma ideia mais interessante para a gente.

Isso daí requer um certo tempo e você ter essa conversa com ela, mas vai ser muito mais rápido do que fazer sozinho. Por exemplo, quero trabalhar aqui com “o impacto da moda vitoriana” como um tema interessante. Gostei do tema 3.

Queria relacionar essa descoberta da malva e as tendências que apareceram nessa era com o design contemporâneo atualmente. Me dê mais 20 ideias.

Isso é muito legal: quando falamos de ideia para nosso conteúdo, como trabalhar com isso, isso se torna algo muito interessante porque começamos a desenvolver em cima de alguma coisa.

Muitas vezes, trabalhando com criação de conteúdo, a gente acaba sozinho. Isso ajuda a ter com quem fazer essa dupla no conteúdo.

Por exemplo: comparação de coleções de cores; design de moda ontem e hoje; análise como design da moda vitoriana; influência da malva no design gráfico moderno; arquitetura de cor; começa a ser mais interessante; influência da malva em coleções de autocostura, pode ser legal explorar, ou da malva em contemporâneo.

Posso, e isso é legal, tentar linkar com algum texto que já vi. Por exemplo, peguei o podcast, poderia pegar a parte específica da transcrição e pedir ideias a partir daquilo. Aqui peguei um texto que ele já fala um pouco sobre isso, posso colocar o link direto; posso, mas como quero ter certeza que ele leu, e como é pouco texto, vou copiar o texto em tom direto.

Dá mais contexto para ele.

“Gosto do caminho que estamos seguindo, mas acho que é melhor você pensar em tudo que falamos e relacionar com o texto abaixo, me dando mais 20 ideias de conteúdo sobre a cor malva relacionada com o design atual, especialmente em publicidade.”

Aí copio e colo o texto só para ter mais contexto para ele, e consigo trabalhar melhor com esse tipo de ideia e trazer mais ideias. Então: a cor malva na publicidade vintage moderna, impacto psicológico da cor malva na publicidade, tendência de cores na publicidade — isso aqui pode ser interessante — relaciona com a cor malva estabelecendo tendências de cores no século XIX, que é uma coisa que temos agora.

Isso pode ser uma coisa legal para começar. Malva em tendências de design de interiores; criação de conteúdo com cor malva — acho besteira; técnica de publicidade da cor malva, ok. Aqui gostei da parte “tendências em design de interiores” e “tendência de cores e publicidade”. Gosto das ideias 5 e 15.

Vamos seguir por esse caminho. Acho que pode ser legal. Agora tive uma ideia enquanto pensava aqui: podemos envolver tudo, a tendência das cores pontuais do ano, que é algo sempre valorizado no mercado, por exemplo. A Pantone sempre lança a cor do ano, isso sai em todo lugar, não sei o quê.

Acho que pode ser algo legal aqui. Aqui fiz uma cagada porque não pedi o que queria. Ele já está me dando, mas não dei a expectativa para ele.

“Me dê 5 ideias agora de como podemos abordar isso.”

Ao invés de 20, aqui afunilo melhor esse conteúdo. São 5 ideias: evolução das cores pontuais, influência da malva, talvez não. Ele já começa a desenvolver melhor, ao pedir 5 ideias ele desenvolve mais do que com 20. O que pode ser interessante nessa altura do campeonato.

“Como a malva influenciou cores pontuais e design de teorias modernos; pontual psicologia das cores, impacto da malva; estudo de caso escolhido; tendência de cores pontuais e a herança da malva no design moderno.” Ok, isso é legal, muito interessante.

“5 tendências de cores pontuais e a herança da malva no design moderno.” Legal. Gostei.

“Investimento com a cor malva, deixou legal duradouro nas tendências pontuais de cores e como isso reflete no design moderno.”

“Explore a presença da malva em palestras de cores” (talvez menos interessante).

Aqui ele dá até formatos: séries, artigos, vídeos.

Para quem não sabe, malva é roxo, entre roxo e lilás. Eu não sabia o que era malva até ouvir o podcast. Estamos falando malva já faz 15 minutos. Ok, temos uma ideia? Temos. Isso já me ajudou a pensar melhor como quero fazer esse conteúdo, que vai ser um conteúdo de Reels.

A partir daí, começamos a fazer uma pesquisa em cima disso. Já tenho como base o podcast, que acredito, confio nas informações, posso usar como base de pesquisa. Só que a gente... Vamos desenvolver um pouco melhor ele.

Para começar, acho que quando falamos de pesquisa, é importante falar que o ChatGPT não é Google. Muitas vezes a gente usa o ChatGPT como Google, e você vê pessoas falando “eu uso mais Google, só uso ChatGPT a partir de agora”, mas tem vários pontos de porquê não fazer isso, ou fazer isso com cuidado.

Ele foi treinado para fornecer informações da mesma forma que um humano pode oferecer. Se ele não sabe a informação, pode criar. Aqui, no caso, ChatGPT não é Google, e o que a gente tem que lembrar é para que podemos usar a IA para trabalhar com pesquisa. Pontos interessantes: buscar fontes novas que você não tem, resumir materiais, descobrir conexões entre materiais, buscar informações mais estabelecidas.

Por exemplo, a história da cor malva já é informação mais estabelecida. Mas se eu quisesse falar de criação de conteúdo, por exemplo, como a cor malva está influenciando a Pantone em 2024, já não é informação estabelecida, é mais difícil trabalhar. Aqui você pode desenvolver essas ideias com essas pesquisas.

Para isso, quero que vocês conheçam o Perplexity. Não sei quantos de vocês já usam o Perplexity, pode fazer uma reação se já usa. Eu acho ele o chatbot mais interessante para pesquisa porque foi feito para isso.

Vamos pensar nisso. Vou pedir para desenvolver essa ideia. Como falei, na prática, eu gosto de fazer desse jeito. Eu gostei da ideia 5 — falar sobre como a malva foi a primeira cor a ser tendência e a relação disso com as diversas tendências de cores em design atualmente. Não fui muito claro, mas tudo bem.

“Me faça 20 perguntas que eu posso abordar no meu conteúdo, perguntas para eu pesquisar.”

Ele ajuda a pensar. Você mesmo pode pensar nessas perguntas para o Perplexity. Exemplos: “Quem foi William Perkin e como descobriu a cor malva? Como a cor malva se tornou a primeira tendência de cor no século XIX?” Vou abrir o Perplexity e ver o que ele responde. É “quem sabe faz ao vivo”, porque não sei se ele sabe responder.

Normalmente faço isso tudo em inglês, que é um ponto — para termos mais informações na internet em inglês, faço essa busca e a interação com o Perplexity ou chat GPT em inglês. Aqui estou usando português só para facilitar na nossa dinâmica.

Mas a cor malva se tornou a primeira grande tendência do século XIX por alguns fatores importantes: invenção do corante sintético, novidades e exclusividade por ser a primeira cor sintética desenvolvida, apelo de novidade e exclusividade, adoção pela elite, expansão para diferentes áreas, etc.

Quando pergunto no Perplexity, ele tenta encontrar essas fontes em artigos específicos. Posso clicar e ver, por exemplo, da Running Magazine, que fala sobre a cor roxa e o simbolismo do roxo, tudo dentro disso. Isso foi tirado desse artigo. O que acho mais interessante fazer é buscar por isso.

Por exemplo, ele falou “corante sintético”. Vou buscar na página por “corante sintético” para achar o trecho. Aqui tem um pouco dessa informação. Já vejo que é real, consigo encontrar onde está a informação.

Claro que tem muito texto, não quero ler tudo. Posso copiar esse texto e pedir um resumo no ChatGPT. Usamos isso para isso. Vou pedir e jogar no ChatGPT. Às vezes funciona assim, né?

“Me faça um resumo deste texto com os cinco pontos de aprendizado.”

Outra dica que uso é o navegador Arc, que tem IA integrada. Posso fazer uma pergunta, por exemplo, “Quem foi o inventor da cor malva?” Ele lê a página e dá a resposta direto. De acordo com o texto, o inventor da cor malva foi Henry Perkin.

Isso já ajuda minha dinâmica de criar conteúdo, minha dinâmica de ler rápido, porque às vezes você passa por muitos artigos e quer só um resumo para ver se vale a pena ler.

Posso pedir para ele os cinco pontos principais do texto. Ele me dá os pontos, com onde está na página. “O roxo tem longa história sendo usado para a aristocracia desde a antiguidade.”

“A invenção do corante sintético é informação relevante para o conteúdo.”

A partir daqui começo a fazer melhores buscas. Porque uso o Perplexity, descubro artigos e materiais novos — coisa difícil de descobrir só no Google. Posso pegar um estudo sobre psicologia das cores e ver se tem algo específico.

Este é o ponto três, que ele não fala aqui. Estou descobrindo fontes novas e vou explorá-las. Você pode tirar uma fonte se não achar confiável. Posso fazer outras perguntas:

“Quais artistas e pintores do século XIX usavam a cor malva em suas obras?”

Isso pode ser interessante para o nosso trabalho. Podemos continuar essa busca.Enquanto isso, quero... Vamos tentar a mesma busca, só que... Quando mandei no ChatGPT, ele fez a mesma pesquisa.

Aqui estão os cinco pontos principais da história dele, e ele já dá um resumo do artigo. Só para mostrar um pouco da diferença do resultado, das informações que conseguimos no Perplexity em inglês.

Se não fala inglês, faça como eu fiz: preguiça de traduzir. Fiz a mesma pergunta só que em inglês. Isso me deu resultados diferentes. O que acho que normalmente é um pouco melhor.Aí posso trabalhar em cima disso.

O que aconselho: vá colocando tudo ao lado, faça pesquisas melhores.

Essa é a cor malva — para quem tinha curiosidade. Como eu faria o conteúdo: pegaria essas informações e jogaria num lugar só para ter uma base. Para facilitar para a gente, vou copiar tudo que tenho. Estou com o Notion aberto, vou mostrar como faria. Copiei as informações.

Vamos dizer que você realmente foi, entrou nos links, descobriu as coisas; não sei se é a forma certa, mas a gente faz assim. Pego o que quero da informação. Gostei da ideia 5. Quero falar sobre isso. Vou pedir para...Essa tendência, a relação que tem com hoje.

Estruture esse tipo de conteúdo para mim.

Agora saio um pouco da pesquisa. Dentro do CR_IA, para alunos, tem uma aula que eu e o Paulo fizemos no começo de junho, há um mês, justamente só sobre pesquisa. Entramos muito mais nessa parte de pesquisa e como você pode melhorar seu conteúdo usando inteligência artificial.

Travou a tela em inglês? Vou parar de compartilhar e compartilhar de novo. Parou? Voltou. Às vezes dá travadas durante a aula. Agora mudou. Bom, enfim. Quem quiser saber mais sobre pesquisa, aluno do CR_IA tem essa aula dentro da área de membros, onde desenvolvemos muito melhor isso. Só para dar um contexto geral.

Vamos falar sobre textos. O que fiz? Pedi para o ChatGPT estruturar essa ideia para mim. Vamos assumir que é mais ou menos isso que quero fazer. Deveria ler e entender, porque quando peço para estruturar, ele faz do jeito dele.

Começa com uma frase intrigante para capturar a atenção do leitor. “Você sabia que a primeira cor a se tornar uma tendência foi descoberta acidentalmente?” Enfim, aqui eu tenho um começo e a pesquisa que fiz, dentro do meu Notion, no drive.

Agora, com esse material, vamos partir para a próxima fase, que é o texto. Acho essencial quando falamos de criação de conteúdo na inteligência artificial: não deixe a inteligência artificial escrever o texto para você.

É aquilo que falamos: não deixa você controlar isso. Porque isso pode piorar o conteúdo, o resultado. Você pode plagiar alguém, porque está pedindo para ela fazer aquilo do nada, zero. Não vai ser muito de acordo com sua marca, com o que você quer trabalhar. Algumas coisas pequenas até funcionam, mas quando a gente vai fazer um roteiro para vídeo, ou texto para blog, não faz sentido.

A gente começa pela ideia, vai trabalhando junto. Já tivemos a ideia na primeira fase da aula, estamos desenvolvendo com a pesquisa e tudo. Queria mostrar uma série aqui, que mostramos em algumas aulas magnas, que é o seguinte: a IA deve trabalhar junto com você, deve ser só com piloto.

O que isso significa? Que você não vai simplesmente pedir “faça um texto sobre urbanização” de cara — que é a tecla que bato bastante. Você vai aos poucos. Por exemplo, listar possíveis temas e abordagens para um texto sobre urbanismo social, aí pega uma dessas abordagens, lista dez principais dúvidas sobre aquilo. Pega uma dúvida e transforma num parágrafo. Outra dúvida transforma em outro parágrafo. Outra dúvida transforma em passo a passo detalhado.

Sempre que vamos trabalhar com IA, vamos fazendo aos poucos e pedindo as coisas aos poucos. Pedir aos poucos dá um resultado muito melhor, porque a dinâmica de interação com IA melhora. Isso faz muita diferença para o resultado e para o quanto a IA vai ser útil.

Poderia jogar tudo de cara, mas estou fazendo aos poucos. Quando faço isso, vejo se texto pode ser melhorado, se tem ponto para mudar, se quero linguagem diferente, aí vou lá e reescrevo, mostro para ela. Quanto mais mostramos, mais resultados melhores teremos porque chatbots (chat GPT, Gemini, o que for) trabalham bem com base em exemplos. Se damos exemplo, temos um resultado melhor.

Você pega o texto que escreveu até ali e fala “crie uma introdução para o texto, crie uma conclusão, me dê ideias de títulos com essa palavra-chave para SEO”.

Pode fazer muitas coisas com IA sendo criador de conteúdo para ajudar — isso é muito interessante de entender essa dinâmica. Como exemplo rápido do que isso significa, aqui já estruturei o conteúdo.

Não falei para ele o que queria estruturar, poderia ter falado “estruture esse conteúdo para mim como um Reels rápido de 90 segundos” ou vídeo no TikTok. A partir disso, pego minhas informações e faço o que falei.

Não vou mostrar todo o processo aqui porque não teremos tempo, mas o processo é justamente essa conversa com a inteligência artificial. Nesse exemplo a gente pode ir além, depois falaremos de imagem para gerar e pensar em imagens novas. No final você tem o resultado, no caso aqui esse texto.

O que interessa é que não é só uma ordem, é uma conversa.

Preciso de um gole de água. Vocês podem mandar perguntas. Até aqui, tudo bem? Estamos indo? Aqui em Berlim está 31 graus, bem quente. Estou falando muito, vamos lá.

O importante é ter essa conversa, essa dinâmica de pedir para a IA melhorar as coisas, da mesma forma que a gente teve com as ideias. Isso torna o texto muito melhor e muito melhor para trabalhar. Gastando 3 minutinhos só para mostrar. Aqui ele já estruturou como pode ser o roteiro para a gente.

“Você sabia que a cor malva foi a primeira grande tendência?”

Legal, interessante. A partir disso, posso falar para ele “desenvolva o texto usando como base; deixe engraçado e curioso; use a pesquisa a seguir.” Aqui peguei um pouco daquela pesquisa, mas você deve usar tudo que tem, o que pesquisou. Aqui ele já começa a ter resultado melhor: “Malva e a revolução das cores. Já ouviu falar dessa cor que nasceu por acidente? No dia x aconteceu isso.”

Ele vai criando um roteiro para a gente. Mas vai estar genérico porque não mostrei como trabalho, não mostrei exemplos de roteiros que faço. Você pode e deve dar esse tipo de contexto. Por exemplo, gosto de gravar roteiros como POV de TikTok.

Sou o único ator e posso fazer diferentes personagens, mas o roteiro deve ser simplificado.

“Me dê dez ideias de POV diferentes que podem ser o fio condutor do roteiro, e seja engraçado.”

Aqui já estou colocando limitações para como quero que ele me dê esse roteiro. POV 1, você é William Perkin descobrindo a malva; você é amigo dele; você é a rainha Vitória ouvindo sobre a nova cor. Aqui já tenho mais ideias para algo específico.

Você é um cientista rival, você é leitor de revista de moda vitoriana. Vamos desenvolver o roteiro seguindo ideia 5.

Adicione os itens de pesquisa apresentados. Nesse ponto, estamos numa leitora de uma revista da era vitoriana. Ele já dá um roteiro meio pronto. Você, como leitora da época, folheando revista antiga: “Você sabia que malva foi a primeira tendência? Em 1856, uma cor acidental mudou a moda para sempre...” Dá para perceber como fica mais efetivo ter esse tipo de conversa e pedir para fazer as coisas assim.

Aqui é um conteúdo para Reels, mas poderia ser para Twitter, blog, vários formatos. O importante é entender essa dinâmica da relação com a ferramenta de inteligência artificial.

Tudo bem até aqui? Estou falando rápido, mas beleza.

Agora quero falar sobre criação de imagens para esse conteúdo e vídeos que podem ajudar. Obviamente, pegaria o roteiro, melhoraria e faria ele do meu jeito. Algo legal e adicional que uso para isso é decupagem de roteiro. Se faço vários personagens, falando comigo e interpretando personagens diferentes, peço para ele decupar o roteiro, já me dando as falas de cada um para gravar tudo de uma vez. São várias formas de usar IA para ajudar a criar conteúdo.

Vamos falar sobre imagem e vídeo.  Antes, pausa comercial para um gole d'água.

Por que imagem? Porque quando pensamos em IA e imagens, muitos pensam em criar obras de arte, ou ilustrar texto, mas vai além. Hoje tudo que você busca em Google Images, tudo que compra em banco de imagens para usar em algo, pode criar personalizado para você.

Respondendo a Mariana: se já existe certificação do curso? Não existe direta. Se você pedir, a gente manda a certificação. Estamos colocando a certificação direto no curso em breve. Mas se quiser, existe certificação e a gente pode emitir, só pedir.

Sobre imagens, tudo que você busca no Google, tudo que usa em banco de imagens, pode começar a criar para você. Imagem criada por IA tem direito autoral para você. Se criou pelo Midjourney, eles garantem direitos autorais. Você pode usar essa imagem no seu Google, como fundo, enfim, sem preocupação.

Então, para que uso imagem? Para criar fundos em vídeos, para ilustrar o que veem nas redes sociais, imagens criadas pelo CR_IA, para storyboards, para visualizar. Você pode usar para moodboard do conteúdo que vai fazer. Existem diversas ferramentas para criar imagens com IA.

Aqui estão quatro que falamos no CR_IA. Vamos focar em duas: Leonardo e Midjourney.

Vou passar rápido, porque temos só 10 minutos. Leonardo permite gerar imagens gratuitas por mês (às vezes mudam); Midjourney é pago desde o começo, mas acho os resultados melhores. Vamos fazer um testezinho.

“Crie cinco prompts para Midjourney para ilustrar esse conteúdo.”

Os prompts em inglês seguindo o estilo de prompt do Midjourney para melhores resultados. Enquanto isso, vamos fazer testes no Leonardo e no Midjourney e dar alguns truques para criar imagens.

Primeiro truque: no ChatGPT a gente fala em linguagem natural, como conversa com amigo. Mas para imagens, prompts são mais diretos. Você fala o tipo de imagem que quer (ilustração, foto, o que for), assunto (exemplo: vestido, garota brasileira), cenário, composição, estilo, detalhes, paleta de cores malva, por exemplo.

Vou mostrar prompt no Leonardo. “Photo of a young chemist.” Vou mandar rodar no Leonardo, e mostrar no Midjourney também. No Midjourney, quero que seja capa do meu Reels, vou colocar 9:16.

Estou passando rápido porque temos tudo isso no CR_IA. O que mostro são algumas possibilidades. Peguei outro prompt, rodando no Leonardo e depois no Midjourney.

No Leonardo, coloquei “photo of Queen Victoria”. Já ele começa a trabalhar melhor. Esse modo facilita criar imagens. No Leonardo, por ser mais barato, posso brincar mesmo que seja um pouco pior. Aqui está quase certo, falta detalhes.

No Queen Victoria, como não pedi foto, ele criou uma pintura. Mas usando o que falei, cor e tal, já ajuda a ilustrar o conteúdo. Posso usar como recurso de humor, vários recursos.

No Midjourney temos outra coisa. Salvei a foto para usar.

Agora vamos falar da parte de vídeo. Antes disso, duas coisas. Aula quase acabando.2024 é o ano do vídeo com IA. Não é à toa que semana que vem vamos falar mais disso no CR_IA com o Paulo. No final do mês vamos atualizar o curso de criação de vídeo no CR_IA para você aprender a usar IA.

Você pode usar para diferentes coisas. Vou mostrar dois exemplos de ferramentas de IA disponíveis para todo mundo.

Primeiro: comercial fake criado para Volvo, em 24 horas, só com IA, usando Runway. Legal, né? Achei muito legal. Foi todo criado com IA e Runway, que vou mostrar para vocês. Ferramenta disponível para você usar agora.

E mostramos isso no CR_IA nas próximas aulas, para você aprender a usar. Você pode ir além.

Segundo exemplo: clipe inteiro criado com IA. Música criada por IA; letra, melodia, usando chat GPT; vídeos também. Falamos disso no CR_IA com o Suno e o Udio. Aqui um trecho da letra:

“Yeah, walking through Tokyo, lights shining brightEvery step we take, we own the nightBreaking down the barriers, rising through the ranksConcrete, jungle dreams are filling up the banksDon't you believe us, talking to our ponies heightsLiving every moment, chasing city lightsUnited in the hustle, driven by the grindIn the heart of Tokyo, our spirits out of lineNo boundaries can hold us, no walls can confineThrough the sorrows we face, our stars will shineTogether we rise on unstoppable forceCharting our destiny, we stay the course.”

Muito legal, né? É muito legal pensar que isso aqui é gambiarra usando ferramentas IA que existem. Claro que tem trabalho, mas muito menos que uma produção normal.

O Daniel comentou que grande dificuldade é colocar imagem real dos produtos nos vídeos ou fotos. Modelos 2D e 3D já forneceu, mas não conseguiu algo real.

Vou abordar esse ponto depois. Agora já abro perguntas para terminar. Já falo de como podemos fazer isso de forma real.

Peguei uma imagem pronta. Vamos usar para isso, como mostrei: Runway, Luma e a promessa do Sora (criador de vídeos da OpenAI, criadora do GPT). Promessa do Sora rolando há muito tempo. Aqui tem Runway e Luma.

Vou entrar no Luma, jogar minha imagem. Posso jogar imagem final. Vou pedir para ele — às vezes demora. Vou pegar prompt que usamos para criar isso. “Look for surprise and discovering research” (vou usar isso). Vou jogar para o Luma para ver o resultado a partir da imagem.

No Gen 3 da Runway você não consegue gerar a partir de imagens — só texto. Vou mandar gerar cinco segundos de vídeo. Ele não gera vertical, diferente do Luma, que gera vertical. Vamos esperar rodar. Você gasta créditos.

Maior problema de IA para vídeo, como o Daniel falou, é quantidade de crédito gasto. Imagem crédito é barato; vídeo crédito é mais caro. Mas tudo isso ainda está no começo.

A propaganda da Volvo foi feita dois dias depois da tecnologia ser lançada. Tem muita coisa para explorar. Muita coisa nova para criadores de conteúdo. O que acho muito legal pensar no uso de vídeos agora.

Fiz um vídeo recentemente para aprovação, onde falo dentro de um bar. Usei fundo verde, mas em vez de só fundo estático do bar, coloquei vídeo com pessoas se mexendo para dar charme. Posso fazer várias outras coisas.

Por exemplo, esse vídeo criado pelo Genie com o prompt que usei para imagem. Nossa, muito maluco, um pouco creepy, mas tá valendo. Não é da era vitoriana, mas conseguimos pedir outras coisas. Depois veria o problema: que ele não está num laboratório, não está com roupa da era vitoriana.

Mas posso aproveitar para meu conteúdo. O Luma está na fila para gerar. Vamos ver no final. De qualquer forma, usando essas ferramentas todas...

Eu fiquei nesses cinco pontos de como IA pode ajudar. Se você é criador de conteúdo, como eu sempre fui, trabalha sozinho, a IA pode ajudar com diversas outras coisas:

• Planejar seus conteúdos.
• Ter ideias.
• Organizar dentro de um calendário.
• Ter ideias de um calendário a partir disso.
• Reciclar conteúdo.

Reciclar conteúdo é extremamente útil.Vamos publicar esse Reels agora. Posso pedir para o ChatGPT me dar 50 ideias de como aproveitar esse conteúdo que já tenho, no Twitter, Instagram, LinkedIn, enfim. “Como a superação da cor Malva pode mostrar sua superação no trabalho?” No LinkedIn é só assim, mentira, tem que parar de falar mal do LinkedIn.

Enfim. Acho que isso já dá uma base para vocês do que podem ver com IA. Tem muito mais conteúdo sobre isso dentro do CR_IA. Por isso, 15% de desconto até meia-noite de hoje com o código CREATOR. Agora vou terminar, fechar isso e liberar para perguntas.

Vou parar a gravação. Ufa!