Aprenda a usar técnicas para fazer a inteligência artificial escrever com o seu estilo próprio, seja ele jornalístico, informal ou criativo. Você vai descobrir como dar exemplos, ajustar a linguagem, usar feedback detalhado e criar bots personalizados para que a IA se torne sua parceira na escrita, ajudando a aumentar a produtividade e superar bloqueios criativos.
Selecione três textos escritos por você no mesmo estilo. Use-os para treinar um prompt no ChatGPT ou Claude que reproduza seu estilo. Gere um parágrafo sobre um tema genérico e depois dê feedback detalhado para ajustar o texto gerado, indicando o que manter e o que mudar.
Teste também criar um GPT personalizado com esses exemplos e compare os resultados.
Olá pessoal, bom dia, bem-vindos. Já começamos com 20 pessoas. Como estamos nessa quarta-feira? Estamos bem?
Hoje o tema dessa live é um tema que o pessoal me pede muito. E o legal é que a gente compilou as diferentes maneiras, porque não tem uma só, não tem uma única maneira de fazer a inteligência artificial escrever do seu jeito, com seu estilo. Eu costumo combinar várias, e é isso que quero mostrar para vocês hoje.
Obrigada por estarem aqui. Vou começar me apresentando: meu nome é Ana Freitas, como você pode ver na tela. Tenho uma trajetória na comunicação que começou no jornalismo. Sou jornalista de formação e trabalhei como repórter por mais de 10 anos. Em 2016 ou 2017 fiz a migração definitiva para comunicação e marketing.
Já trabalhava com produção de conteúdo para internet antes de ser jornalista, na verdade. A primeira vez que monetizei meu conteúdo foi em 2005 ou 2006. Mas em 2017 fiz a migração definitiva e fui trabalhar em agência.
Hoje tenho minha própria agência também. Sou uma das pessoas que está à frente do CR_IA. E o que é o CR_IA? O CR_IA é uma plataforma de formação sobre inteligência artificial. Nos dedicamos a ensinar as pessoas a usarem inteligência artificial no dia a dia, independentemente da área de atuação.
Não importa se você trabalha com comunicação — muitos dos alunos vêm dessa área, porque é de onde a gente vem —, mas temos também engenheiros, advogados, professores e alunos de todas as áreas. O CR_IA ensina como extrair o melhor das ferramentas de inteligência artificial para tornar seu trabalho mais produtivo, eficiente, melhorar a qualidade da entrega e gastar menos tempo com tarefas que te tomam mais tempo.
Você pode conferir o que oferecemos no CR_IA no nosso site, www.cria.pro. Essa live, essa aula, vai ficar disponível para os alunos dentro da plataforma do CR_IA. Quem está assistindo agora vai ter acesso à aula, mas ela só fica no nosso perfil no YouTube por 24 horas. Depois disso, vira conteúdo exclusivo dentro da plataforma do CR_IA.
Eu também introduzo conteúdo sobre inteligência artificial no meu perfil no Instagram, que é o anacronia, @anacron.ia, e faço curadoria de memes no meu perfil pessoal, @anabsf, também no Instagram, onde vocês podem me encontrar.
Também participo do Braincast, sou parte da mesa fixa, que é um dos podcasts mais importantes de inovação, comunicação e tecnologia no Brasil. Aliás, se não conhece o Braincast, recomendo muito, é um podcast muito massa.
Agora vamos começar a aula: como fazer a inteligência artificial escrever do seu jeito. Para isso, vou dividir com vocês os principais truques e prompts que uso.
Vejo que tem alunos do CR_IA aqui e outras pessoas que não são alunos, e essa troca é massa. Já temos algumas orientações dentro do CR_IA de como fazer isso, e hoje vamos dar uma compilação.
Quem usa IA para ajudar a escrever provavelmente enfrenta dificuldades para fazer a IA acertar a linguagem. Isso é super comum, e ainda bem que acontece, porque senão já poderíamos deixar a IA fazer 100% do texto sozinha.
Eu não gosto de fazer assim, de deixar a IA escrever tudo. Vou falar um pouco disso no final, da nossa abordagem: a inteligência artificial como copilota, suporte e apoio.
Tenho certeza que, independente do uso, você pode ficar frustrado às vezes. Então é importante gerenciar as expectativas: você não vai conseguir que a IA escreva 100% do seu jeito, mas pode e deve ensiná-la a fazer da melhor forma possível, para que chegue o mais perto possível e te ajude a editar, a dar forma, estilo, e tirar você de bloqueios criativos. Isso é muito útil.
Vamos falar do primeiro passo: o mais importante que funciona é dar exemplos do seu texto, trechos do que você escreveu. O ideal é que sejam exemplos que tenham o mesmo estilo de texto.
Por exemplo, tenho matérias que escrevi quando era repórter, com o mesmo estilo jornalístico, porque são matérias para o mesmo veículo. Esse estilo é do veículo, mas também é o meu estilo. Também tenho textos do meu blog de crônicas, que escrevia anos atrás, e uma newsletter que publiquei durante a pandemia, que eram crônicas do cotidiano, meio prosa poética.
São três estilos diferentes. Se eu entregar para a IA um texto de cada estilo, ela vai ficar confusa. Tenho que treinar uma IA para meu estilo jornalístico, então dou só exemplos desse estilo. Se quiser treinar para escrever como na newsletter, dou exemplos só da newsletter.
Procure pelo menos três exemplos do seu estilo e diga: “esses textos têm mais ou menos o mesmo estilo, ensine a escrever nesse estilo que eu tenho”.
Vou mostrar como fazer isso no ChatGPT.
O que vou fazer? Vou pegar três matérias minhas da época em que era repórter, no meu portfólio. Uma é do Intercept. Vou pegar trechos menores, para caber na janela do ChatGPT.
No ChatGPT pago, ele suporta uma quantidade razoável de informação.
Peguei os trechos e vou usar o prompt que estou sugerindo, que diz: “Aqui estão três exemplos de texto que eu escrevi. Identifique padrões de estrutura, estilo, escolha de vocabulário, fluência, ritmo, mood, além do nível de formalidade. Escreva um parágrafo sobre livros que foram descontinuados em sua primeira edição.”
Chutei um tema genérico para jovens adultos leitores, com o objetivo de informar, para dar direção ao texto.
Aqui estão meus textos, colados no prompt. Peguei um trecho do Nexo, outro também, e mais um. Tirei os cacos e partes que não fazem sentido.
Depois dou enter. Ele faz uma análise do meu estilo, como pedi, e escreve um parágrafo.
Esse parágrafo:
“Alguns livros destinados ao público jovem e adulto foram discutidos ainda em suas primeiras edições, muitas vezes por questões de decepção crítica, controvérsia e mudanças no mercado editorial.”
Gostei do texto, achei que parecia com meu estilo jornalístico. Mas é só um parágrafo, não vamos entrar em construção completa de texto agora — isso é outra aula.
Com esses exemplos, ele conseguiu escrever algo que eu escreveria tranquilamente. O estilo jornalístico é mais objetivo, então é um pouco mais fácil de replicar.
Mas vou mostrar exemplos de outros estilos menos objetivos depois.
Então, primeiro passo: dê exemplos do seu texto, do jeito que mostrei.
Outra coisa importante é aprender a dar feedback detalhado. Quando você pede para a IA fazer um trecho, o que você recebe provavelmente precisará de ajustes. Alguns você fará manualmente, mas outros podem ser pedidos para a IA ajustar.
Como fazer isso funcionar melhor? Dê feedback dedicado, detalhado. Fale o que está bom, qual trecho gostou, qual parte precisa mudar e como. Por exemplo, neste parágrafo que ele escreveu, eu disse: “A estrutura e a escolha do vocabulário e cadência estão muito bons, mas quero que o trecho [coloco entre aspas] ganhe cadência e fluência, menos clichê, mais envolvente, com mais informação e uma conclusão.”
Assim eu pedi estilo e conteúdo. Eu gostei muito do resultado, parece meu estilo mesmo. O uso do ponto e vírgula, o tamanho das frases está bem do meu jeito. Estamos usando o ChatGPT aqui, poderia ser outra IA, vou falar disso depois. Ele conseguiu entender o que pedi e replicar uma linguagem que eu usaria. O trecho final do parágrafo ficou:
“O fim precoce dessas publicações reforça a necessidade de refletir sobre o espaço dado à voz experimental na literatura jovem, que mesmo arriscando rejeição inicial, tem potencial para marcar gerações e deixar uma marca duradoura.”
Aqui pedi uma conclusão, não falei qual, só pedi para que tivesse. Também poderia gravar um áudio com a minha ideia e pedir para a IA transformar no meu estilo, que é um uso muito útil.
Continuando: primeiramente, dê exemplos do seu texto no mesmo estilo, fale ao ChatGPT “aqui estão exemplos que escrevi, replique esse estilo”. Depois, ajuste o que receber dizendo o que gostou, o que não gostou, e como quer a mudança.
Outra recomendação importante para usar o ChatGPT como suporte para escrita é dizer como prefere organizar as ideias: texto corrido, parágrafos, bullet points, com ou sem intertítulos, itens numerados.
Se quiser que o primeiro ou último parágrafo faça referência a algo no texto, você também pode pedir. Você pode até pedir que o ChatGPT analise um texto seu e explique como organiza as ideias, para pedir que o texto novo siga a mesma lógica.
Vamos fazer um experimento rápido. Vou pedir que com base no parágrafo anterior ele escreva um texto de quatro parágrafos, com texto corrido e uma conclusão que faça uma menção criativa ao primeiro parágrafo. Vamos ver o que ele faz.
Perceba que não estou dando informações novas, porque essa aula é para replicar linguagem, não para pesquisa. Achei super parecido com um texto que eu escreveria de verdade, com a carinha dos textos jornalísticos daquela época.
Ele ligou os dilemas nos parágrafos, mas confundiu porque eu pedi que o último parágrafo fizesse menção criativa ao primeiro, e ele interpretou como pedir ligação com um tema do texto original — o teste de ancestralidade genética, que estava num dos textos que enviei.
Isso é comum na IA. Então, se quiser garantir que faça a ligação certa, tem que explicar melhor. Mas achei a conexão interessante.
Agora, importante: você deve definir vocabulário e tom e falar isso para IA.
Pode pedir para a linguagem ser simples e direta, sem construções sofisticadas, ou incluir expressões do dia a dia, evitando linguagem rebuscada. Pode pedir para escrever como se explicasse para alguém leigo. Aqui o céu é o limite.
Eu pedi para conter expressões orais, e ele deixou o texto mais informal:
“Somem das prateleiras quase tão rápido quanto chegam.”
Assim o texto fica menos clichê, menos óbvio, mais perto do que procuro. No meu estilo eu escrevo com uma linguagem próxima da oralidade, especialmente nos meus canais pessoais. Expressões como “olha, pensando bem” e “essa encrenca” são típicas.
Quando se busca algo mais próximo ao tom, o céu é o limite.
Você pode pedir para reescrever como se fosse uma obra de Machado de Assis, por exemplo. Às vezes o GPT trava, mas pedimos para continuar e ele retoma bem. Ele tentou mimicar o estilo, com uma analogia, que é característica do Machado.
Não é para escrever exatamente igual, mas usar isso como recurso criativo para ter ideias, encontrar seu estilo, achar palavras e mudar trechos de forma inovadora. Também dá para pedir para reescrever como se fosse uma coluna do Faustão, começando com “louco meu”, por exemplo.
A ideia é usar referências de tom e estilo que já existem para usar a IA não só para replicar seu estilo, mas para criar em parceria com você. Você pode pedir para explicar ou reescrever um trecho para uma criança, há muitas possibilidades criativas que ajudam.
Outra possibilidade interessante: descrever o estilo que quer usando metáforas, não só adjetivos. Por exemplo, escrever de forma descontraída, como se fosse um papo entre amigos, mas mantendo tom profissional e relevância.
Eu uso esse prompt quando quero um texto mais próximo da linguagem oral, solto, mas sem forçar a barra com muita gíria. Pode criar suas próprias metáforas, como “Escreva um texto para alguém lendo numa tarde de sol em rede de frente para o mar” ou “um texto estilo quem está com pressa para ler”.
Testar essas brincadeiras pode render resultados bem interessantes. Outra dica fundamental é falar o público-alvo do texto. Eu coloco isso no prompt para a IA identificar o tipo de linguagem a usar.
Não é o único ponto, mas ajuda bastante, especialmente conforme o objetivo do texto. Aqui cabe mostrar para vocês duas formas de escalar esse processo de ensinar uma IA a escrever com sua linguagem.
A primeira é no ChatGPT criando um GPT personalizado. O que é? Um chat dentro do ChatGPT, programável com um prompt e documentos, arquivos, imagens, o que quiser como referência para uma ação. Essa ação pode ser um robô que escreve com linguagem específica, treinado com seus textos. Você pode subir trechos maiores dos seus textos nesse bot personalizado.
Ele pode ser acessado por qualquer pessoa, mas para criá-lo precisa ser assinante dos planos Plus ou Pro do ChatGPT. Na versão gratuita não dá para criar. No plano pago, você pode criar. Na biblioteca de GPTs há muitos criados por outros usuários, mas a ideia é criar o seu.
Você clica em “explorar GPTs” > “criar” > dá um nome e descrição.
Usa um prompt parecido com o que mostrei:
“Use os exemplos de texto que eu escrevi, identifique padrões de estrutura e replique essa linguagem, formalidade e tudo isso nos textos que você escrever.”
Você carrega arquivos PDF ou textos corridos dos seus textos para treinar seu robô com sua linguagem. O benefício é que essa ferramenta sempre acessa sua base de conhecimento de exemplos. Você pode incluir mais textos e usar vários formatos, o que facilita muito. Esse robô é um assistente, um agente com uma missão clara. E a vantagem é que você não precisa dar exemplo toda hora.
Mas para usar essa funcionalidade é preciso pagamento no ChatGPT.
Você também pode usar só a janela padrão do ChatGPT tradicional, dando exemplos e feedback, sem criar um bot personalizado.
Quais os contras do GPT personalizado? Para quem não paga o plano, não é possível criar. Outra limitação é que o GPT personalizado nem sempre é tão bom quanto a janela padrão para ajustes rápidos. No GPT personalizado você precisa entrar na edição do bot para mudar o prompt original, o que é diferente de ajustar na conversa normal.
Mesmo para quem já tem o GPT pago, acho que vale testar a ferramenta personalizada: subir seus textos, colocar seu prompt e experimentar. É um exercício interessante. Mostrei pelo menos duas maneiras: uma, janela do chat GPT com exemplos e feedback; duas, criar um GPT personalizado.
Tem outro recurso legal para usar IA para escrever do seu jeito, em outra plataforma, que é o Claude Styles. Quando escrevi “Claude Styles”, parece até nome de parente do Harry Styles. Peço perdão pela piada.
Mas Claude Styles é uma plataforma de inteligência artificial criada por ex-funcionários da OpenAI que trabalhavam no ChatGPT. É um excelente chatbot, especialmente para criatividade, pois é menos clichê que o ChatGPT.
Tem plano gratuito, e vou mostrar funcionando no plano gratuito. Só um momento, vou fazer login. Preciso usar meu plano mesmo porque precisa número de telefone, mas essa função funciona para usuários gratuitos.
No Claude, você pode clicar em “Create and Edit Styles”. Já criei meus estilos: um da newsletter da pandemia e outro do meu blog. São estilos diferentes. Você pode criar um estilo customizado e colar um trecho do texto que quer replicar.
Colei um trecho sobre vigilância de dados e teste de DNA. Claude Styles é dedicado a replicar estilos de escrita, você não precisa falar para replicar, ele mantém o estilo salvo. Ele analisa e define o estilo, por exemplo, como “reportagem analítica investigativa com entendimento profundo e empático de questões tecnológicas complexas”.
Posso pedir um exemplo curto de e-mail com esse estilo. Agora tenho três estilos: o criado agora e os meus outros dois. Escolho o criado, chamado “Tech Narrative Explorer”, peço para escrever em português, mesmo que existam dados em inglês.
Peço um trecho curto com quatro parágrafos para informar sobre os perigos da areia movediça. Ele escreveu, por exemplo:
“A areia movediça não puxa as pessoas para baixo.”
Vocês sabiam disso? Eu não sabia. Trouxe um texto próximo do estilo, mudaria algumas coisas, por exemplo, achei o início um pouco vago, parecido com redação do Enem. Posso pedir para começar com uma anedota real e fonte histórica de alguém vítima da areia movediça, para dar contexto e desenvolvê-la.
Ele mudou o começo, ficou melhor para mim, mais criativo e informal, sem perder o profissionalismo. Depois posso pedir aprofundamento dos mecanismos físicos. No feedback, devo dizer “gostei do primeiro parágrafo, mantenha”, para que ele preserve o que está bom.
Claude Styles é um recurso muito legal, recomendo que explorem.
Claude é excelente não só para escrita, mas também muito aclamado por programadores, para ajudar a desenvolver código.
Uma coisa muito importante para qualquer processo de escrita com IA: entender o papel da IA.
IA deve ser copilota, não substituta. Ela não sabe escrever tão bem quanto você, pode fazer textos clichês; ajuda com ideias e suporte, mas é fundamental você editar, ajustar, reescrever, checar dados. Por exemplo, ele contou uma história de alguém que sobreviveu à areia movediça — será que é verdade? Precisa checar.
Você pode checar no Google ou usar a função de busca do ChatGPT para aprofundar. Use a IA como dupla, exercite suas capacidades e encadeie ideias.
Trabalhar com tecnologia poderosa melhora muito seu resultado; deixar a IA fazer sozinha resulta em trabalho mediano. Para quem tem intimidade com texto, seja literário, jornalístico ou marketing digital, sabe que o texto gerado pela IA sozinha é mediano, não ruim, mas médio.
Se você usar a IA como ferramenta, você chegará mais longe; se deixar a IA fazer tudo, o resultado será mediano.
Dúvidas? Vejo que o Thiago mandou uma: o que acho de plataformas como Pareto e InerAI, que oferecem várias IAs usadas simultaneamente na mesma conversa. Não sei se pode ser na mesma conversa. Conheço o Pareto, um app de otimização de mídia. Conheço outras plataformas que permitem usar várias IAs integradas, mas não na mesma conversa.
Se você começa no ChatGPT, vai até o fim nele; abre outra janela para outro bot, como Claude ou Gemini do Google. Pessoalmente, não uso esse tipo de plataforma, porque prefiro ter a plataforma completa com todos os recursos.
Por quê? Porque essas plataformas normalmente não oferecem todos os recursos originais dos bots nativos.Pareto e InerAI puxam a API que faz o processamento, mas podem limitar tamanho da resposta e entrada. Além disso, cobram por uso de API, então tem limitações.Para meu uso, não faz sentido. Para o seu, pode fazer.
Acho que vale mais a pena usar uma ferramenta robusta, como Claude, que permite multimodalidade: documentos, imagens, até criação de imagens. Você pode testar várias IAs e pagar a que gostar mais.
As ferramentas vão evoluir e ganhar funcionalidades.
Midjourney gera imagens gratuitamente. ChatGPT também gera imagens, aceita uploads, tem muitos recursos, vale pagar para ter acesso completo. Você não terá isso de forma parcial em uma plataforma terceira.
Outra pergunta: sou designer, o chat não entende programas como Adobe Photoshop e Blender, tem IA que entende isso? Não existe chatbot que leia esses arquivos originais. Eles lêem doc, PDF, imagens, prints, TXT, mas não arquivos específicos complexos. Para usar IA com esses arquivos, precisa converter para PDF ou print, se fizer sentido.Eles não leem o arquivo original.
Mais alguma dúvida? Parece que não. Então encerramos hoje essa aula sobre como usar IA para escrever com seu estilo.
Minha recomendação: coloquem a mão na massa e testem.
Me contem como foi, pode ser no CR_IA, no nosso Discord para alunos, ou no Instagram. Compartilhem como a inteligência artificial tem ajudado a replicar seu estilo e como tem sido esse processo. Aprendemos muito com as experiências dos alunos, porque as plataformas mudam muito e descobrimos coisas novas.
Lembrem-se de usar a IA como assistente, copilota.
O melhor jeito de tirar o melhor da IA é explorando, usando muito e testando. Testem.Se tiverem dúvidas, dúvidas sobre aquelas questões: tentem.
IA não “quebra” com seus testes. Na versão gratuita, pode bater limite diário, mas no dia seguinte continua. Na versão paga, você tem liberdade para testar.
Obrigada, valeu pelo tempo e atenção. Qualquer dúvida, estamos à disposição.