Você vai aprender como estruturar e acelerar seu processo criativo usando inteligência artificial como uma parceira, desde o entendimento do briefing até a criação de ideias e execução, incluindo pesquisa aprofundada, geração de insights e roteiros para conteúdos rápidos. A aula traz exemplos práticos com projetos de vídeo e marca, mostrando como transformar o fluxo criativo tradicional em um processo mais eficiente e colaborativo.
"Agora faça um plano de filmagem e produção (edição, finalização, etc). Tenho 2h para fazer tudo, estipule o tempo para cada atividade, do início da filmagem até a postagem deste conteúdo."
Escolha um produto ou tema de seu interesse e faça:
Eita, galera, tudo bem? Paulo Aguiar aqui. Hoje a gente vai fazer uma aula e uma live sobre processo criativo com inteligência artificial. Apesar de estar automatizado aqui nesse título, é menos sobre automação e mais sobre como a IA pode ajudar no processo criativo como um todo. Eu acho que a gente fala muito sobre automação quando fala de inteligência artificial, mas, na verdade, é possível automatizar praticamente qualquer coisa. Mas eu acho que o processo criativo é uma coisa muito humana, que pelo menos por enquanto eu não automatizo nada. Eu vou fazendo junto com a IA, num formato de copiloto. Quem é aluno do CR_IA sabe muito bem do que eu estou falando. Eu preparei aqui um material para apresentar para vocês.
Para quem não me conhece, sou criador de conteúdo, um dos cofundadores do CR_IA, e há quase 10 anos dou aula de liderança criativa e de processo criativo. Então, é algo que estudo muito. Sou um criativo apaixonado por processo. Tem muitas pessoas que gostam de criar mais no lifestyle, que têm uma visão um pouco mais mágica da criação. Eu tenho uma visão bem processual: acho que tudo que você consegue ter um processo estruturado, você consegue fazer melhor, mais rápido, e o mais importante, consegue trazer mais pessoas para dentro disso.
Durante o tempo que trabalhei, principalmente em agência de publicidade, sempre gostei muito de fazer processos criativos com pessoas de diversas áreas, não só da criação, porque acho que isso enriquece bastante. E aí, principalmente quando você trabalha dessa maneira, é importante ter esse processo. Eu acho que a IA hoje possibilita que todo mundo possa criar quase qualquer coisa. Ter uma visão de processo criativo é uma coisa que ajuda bastante, e é isso que pretendo cobrir nesta live, tá bom?
Então, vamos lá. Primeiro de tudo, queria perguntar para vocês se seguem algum processo, porque quando você não segue nenhum processo, o processo é esse aqui, né? Você tem o começo, o final, e aí tem uma grande confusão no meio entre as coisas que você tem que fazer e o que entrega. Nossa vida vive muito num processo parecido com esse.
Aqui tem um processo criativo engraçado também, né? O trabalho começa, você fica se ferrando, entra em pânico, começa a chorar desesperado e aí você entrega. Muitas pessoas também operam nesse processo. Brincadeiras à parte, me diga se você se identificou com algum desses gráficos.
A base do meu pensamento criativo é de divergir e convergir, que é criar opções para o que você está vivendo e depois fazer as escolhas. Quem trabalha com IA está vivendo isso na pele, porque nada é mais rápido do que a IA na capacidade de criar ideias, estratégias, imagens, músicas. Você cria muitas opções e aí você faz essa escolha.
Eu costumo falar que esse processo é o que a gente faz, sei lá, quando vai se vestir: a gente olha as camisetas que tem, escolhe uma, às vezes nem sabe direito, só pega uma e usa. O mínimo do processo criativo é a divergência e a convergência, que a galera chama inclusive de “diamantes”.
Aqui tem mais alguns exemplos, que nem vou entrar no detalhe de processos como o Design Thinking 101, o Design Triangle. Quem já trabalhou com produto já deve ter visto processo semelhante a esse. Aqui tem um ainda mais complexo, com um monte de coisa, um processo de design da Fundação de Arquitetura de Chicago. Aqui mais um exemplo do LIM, e aqui um bem complexo.
Eu trouxe esses exemplos para mostrar que esse assunto tem sido explorado há muitos anos assim. Para esta aula, pensei: que tipo de processo eu trago para a galera? E falei: vou pensar no processo que tenho feito hoje, que se resume em quatro pontos – entendimento do que quero fazer ou do briefing, buscar insights, ter ideias e executar elas de forma muito simples. É basicamente isso que tenho feito para todo projeto, seja um vídeo que vou publicar nos meus canais, seja um trabalho que estou fazendo para uma marca ou para uma agência.
A ideia é passar por todas essas quatro etapas e mostrar como tenho utilizado a inteligência artificial em cada uma delas.
Eu precisava de um briefing de exemplo, e vamos trabalhar sempre com dois exemplos em cada etapa: um vídeo meu, um vídeo orgânico que quero fazer usando o Ray-Ban Meta. Eu tenho esse óculos há muito tempo. Fiz só um vídeo e ele teve várias atualizações, então queria criar um vídeo novo sobre isso.
E precisava também de um briefing de marca, mas não queria expor nenhuma das marcas que estou trabalhando aqui, numa live, né? Então peguei um briefing do DNG, que é uma organização que tem uma premiação, uma fundação, e todos os anos têm um programa chamado New Blood. Inclusive, para quem tem menos de 25 anos, se você tiver uma premiação, pode participar de um desses briefings. Tem uns briefings bem legais, onde você coloca sua ideia em só uma prancha e pode ser um dos vencedores e receber o prêmio. Eu sempre acho os briefings dessa premiação boas referências porque são bem completos e de marcas grandes, com bastante informação, o que é um prato cheio para a inteligência artificial.
Então, vamos lá, começando pelo entendimento do que a gente está lidando.
Queria começar com o entendimento sobre o Ray-Ban Meta. Eu conheço bastante o óculos, claro, uso ele, mas teve vários updates que eu estava meio na dúvida. Ainda não sei como vai ser esse vídeo, vou fazer em tempo real com vocês, mas comecei ele através de uma pesquisa.
Se vou falar sobre alguma coisa, preciso pesquisar, e aí vem o primeiro ponto em que o Perplexity entra de forma crucial. Quem aí ainda usa o Google para pesquisar? Acho que ninguém, mas se você está nessa live de inteligência artificial, já não usa mais o Google para pesquisa, senão a gente vai parar de usar hoje.
Acho que o Google é maravilhoso, mas ele serve muito mais para você encontrar uma coisa que você já sabe do que para ter uma resposta. Antes, usávamos o Google para obter respostas, mas na verdade ele não te dá respostas, ele te dá links, e você tem que entrar nesses links e construir a resposta você mesmo. Com a IA, LLMs como o ChatGPT4, que têm acesso à internet, a IA te dá a resposta, processa, faz esse trabalho de buscar no Google, encontrar os sites mais relevantes e trazer uma resposta condensada para você.
O Perplexity faz a mesma coisa, e eu queria comparar um pouco dessas ferramentas.
Vou pegar, por exemplo, o Google e já tinha preparado um prompt. Não adianta tacar um prompt no Google porque não vai funcionar, mas vou colocar: atualizações Ray-Ban Meta. Aí vem o site oficial da Meta, vários vídeos de criadores, notas, versão, Ray-Ban, óculos inteligentes, ganhamos atualizações 2024, novas funcionalidades do óculos, jornada de 2025. Vou colocar 2025 aqui. Tem mais alguns vídeos e um tópico do Reddit.
Beleza, já dá para ter uma noção, mas envolve um trabalho manual considerável, porque eu vou ter que entrar em cada link, e posso estar entrando em um link que não está tão atualizado.
Agora posso pesquisar no ChatGPT, lembrando que para o ChatGPT buscar na internet você tem que apertar o botão search (pesquisar), ou pode fazer uma pesquisa profunda (deep research). Vamos no modo mais básico possível: atualizações Ray-Ban Meta 2025.
O ChatGPT vai lá, pesquisa na internet e traz uns bullet points. Entrou nos mesmos sites que estavam no Google, está bem parecido: o próprio site da Meta, uma matéria do Financial Times, trouxe um vídeo, ou seja, entregou de fato alguma coisa.
Se eu quiser realmente fazer uma pesquisa mais profunda — eu estou pensando num projeto que pode ser conteúdo de várias formas: vídeo, artigo, post no LinkedIn — a partir dessa base a gente tem a informação, que é a primeira etapa do processo, o entendimento.
Preparei um prompt simples para ativar o deep research: "Preciso fazer um conteúdo sobre o Ray-Ban Meta, faça uma pesquisa profunda sobre o produto, me traga informações relevantes desde o seu lançamento, momento atual, estudo de casos e funcionalidades presentes no device. Hoje, também quero uma lista das notícias mais importantes e sites relevantes sobre ele."
É um prompt básico, mas acho que vai funcionar bem. Lembrando que o deep research não é em tempo real, igual os outros. Estou numa conta gratuita para testar essa funcionalidade de forma mais acessível. Ele já fez algumas perguntas no deep research: qual o objetivo final do conteúdo? Existe um público específico? Quer que o conteúdo foque mais nas capacidades do produto?
Sinto que o ChatGPT faz essas perguntas porque ele não quer que eu vá procurar tudo sozinho, mas tudo bem, vamos responder. Quero fazer um vídeo de 60 segundos demonstrando o produto. Não vou estipular mais do que isso porque ainda não sei. Público para entusiastas de tecnologia, preciso de informações gerais sobre o produto. Escrevi tudo errado, mas ele vai entender.
Enquanto isso, o ChatGPT vai abortando esses pedaços pra gente; o Perplexity já foi e voltou. Aqui está o meu Perplexity, eu já tinha feito esse prompt. Testei para garantir que o primeiro não desse erro, imagina se desse errado no início, vocês já iam embora.
Vocês não estariam participando do chat se eu começasse a dar informação de pouca qualidade.
O Google tem o Gemini, sim, acho que ele faz um pouco dessa função, mas acho que não está no mesmo nível do Perplexity. Posso mostrar para vocês. Acho que ele está bem parecido com o ChatGPT, o que é bom, mas acho que o Perplexity consolida melhor as informações, entrega de uma maneira mais legal de consumir.
Aqui está o mesmo prompt: ele fez a pesquisa em 77 sites, enquanto o ChatGPT trouxe 5 fontes. Aqui temos 77 fontes, o que ajuda bastante. Ele já traz a resposta sobre os óculos Ray-Ban Meta, lançado em parceria com a Meta em 2023, tornou-se ferramenta importante e trouxe muitos vídeos para análise, histórico, evolução, lançamento, atualização multimodal, expansão global, funcionalidades atuais em março de 2025.
Apresenta features, fala do assistente vocal ativo com Ray-Ban Meta, design personalizado, casos de uso reais — por exemplo, no turismo. Ele sempre traz todos os links, então se clicar, leva para a matéria original do The Verge. É quase o trabalho reverso de quando pesquisamos no Google, em que temos que entrar em vários links; a IA consolida isso para nós.
Trouxe uma tabela com fontes, desafios e perspectivas. Acho que é bastante suficiente para iniciar um processo criativo, começar a criar de fato.
O ChatGPT ainda está pensando, vamos deixar ele pensar. O Perplexity já estava pronto, por isso que foi instantâneo. Demora de 5 a 10 minutos para o deep research, depois a gente volta aqui para ver o que o ChatGPT vai trazer.
Mas vamos avançar na aula. Já mostrei o Perplexity, como tirar insights disso?
Antes disso, pessoal, alguma dúvida sobre deep research, pesquisa profunda, levantamento de informações em plataformas como Perplexity? Se tiverem, mandem na live, por favor.
O ChatGPT segue firme e forte, seis recursos, e aí vamos avançar para a etapa dos insights. Eu sempre costumo buscar insights antes das ideias em si. É uma palavra que ficou meio banalizada, mas para mim, insight é uma verdade que às vezes é óbvia, outras vezes não, e pouco explorada: um fato, uma informação, um comportamento humano, um dado, uma pesquisa traz muito insight, algo que está acontecendo na cultura pop também traz isso.
A Yaya (nome da ferramenta) é muito boa para buscar insights porque busca na internet e processa, às vezes consegue captar insights que não estão materializados — porque nem sempre pesquisa é insight, é o que você faz com os dados e com a ótica que você dá a eles que transforma em insight ou não.
A Yaya é excelente para isso. Eu uso muito para esse tipo de processo.
Começando com o Ray-Ban Meta, como trazemos insights para esse conteúdo que estamos pensando?
O ChatGPT continua fazendo aqui, mas vamos para o Perplexity.
Eu uso o Perplexity pelo aplicativo, mas pode usar também no site, é gratuito e tem as mesmas limitações do ChatGPT.
Pedi para gerar insights baseados em comportamentos humanos e tendências nas redes sociais.
Ele trouxe insights como:
Acho que esses insights não estão tão bons porque o Perplexity não é a melhor ferramenta para isso.
Eu acho que o melhor para mim é o ChatGPT ou qualquer LLM mais focado em criação.
Aqui está o prompt que usei: "Quero gerar insights baseados em comportamentos humanos e tendências nas redes e cultura pop, liste cinco ângulos criativos para serem explorados com esse tema."
Lembrando que o cliente Vivo tem um ano de Perplexity Pro, o que é muito bom. Muita gente me falou isso. Eu sou cliente Vivo e estou pagando meu Perplexity de graça, eu preciso ativar esse benefício. Valeu, Vivo!
O ChatGPT continua pensando.
Nossa pesquisa do Perplexity está aqui. Peguei o resultado do Perplexity e transformei num PDF.
Se vocês virem, peguei toda a pesquisa que o Perplexity fez e transformei num PDF de informação. Podemos supor que isso poderia ser um briefing, material que recebi de alguém.
Agora vou para o ChatGPT, abrir outro porque este ainda está pensando. Este é o meu mesmo, com utilização pessoal, vai ser mais inteligente.
Vou jogar nosso PDF lá e fazer um prompt ao vivo para vocês.
"Vamos trabalhar em um conteúdo para o Ray-Ban Meta. Quero desenvolver um vídeo contando as novidades e funções de inteligência artificial do óculos. Em anexo, informações sobre o produto. Mas quero que você deixe ainda mais rico.
Antes de começar a criar, gostaria que apresentasse sites e ângulos criativos para nosso conteúdo, baseado em verdades humanas, comportamento nas redes e pesquisas. Apresente 5 insights para esse conteúdo.
Depois iremos desenvolver ideias e roteiro."
Já passei essa visão para ele não começar a criar agora. Enquanto isso, o ChatGPT ainda não terminou o pré-search.
Vocês já viram que o ChatGPT tem esse detalhe que mostra exatamente o que está fazendo, o que está pensando. É um detalhe de design bem legal, porque agora você vê que a IA não está só demorando, ela está fazendo o trabalho.
Enquanto isso, tirando dúvidas. A Tatiana Gomes perguntou se o CR_IA possui apenas aulas ou assinatura.
Tem exatamente esse formato: curso, duas aulas ao vivo que ficam gravadas e não precisa estar nelas, e depois você tem acesso a todas as aulas dentro do curso.
Vamos ver o que o ChatGPT trouxe como insight:
Se você trabalha com planejamento, dá para pegar umas duas coisas daqui e começar a trabalhar em cima disso. Claro que dá para aprofundar bastante.
Agora quero começar um outro exemplo, outro ângulo, que é nosso briefing.
Abrindo o briefing da Hellmann’s.
Aqui vou recomeçar um pouco o processo, porque esse briefing é bem completo, em inglês. Traz um pouco da história da Hellmann’s, qual é o desafio — demonstrar que é a número 1, o público-alvo — 40+ e também a geração Z — o que é importante no projeto e tipo de entrega.
Tem várias páginas, peguei só o resumo para ser objetivo, temos pouco tempo hoje.
Vou tacar esse briefing no ChatGPT.
Setup para ver se ele está entendendo:
“Vamos trabalhar em um briefing para a Hellmann’s. Em anexo as informações, faça um resumo do que precisa ser feito.”
Vou falar em português e o ChatGPT responde em português, claro.
Estou copiando inclusive o mesmo prompt que usamos antes.
Ele já está pensando e trouxe um super resumo em português.
Peguei o documento em inglês, ele leu, e trouxe o resumo para a gente.
O principal é desenvolver uma ideia inovadora que comprove que a Hellmann’s é a GOAT — greatest of all time — a melhor do mundo da maionese, reforçando o status de número 1.
Contexto da marca: todo mundo conhece, o criativo é mostrar de forma usada e autêntica como a Hellmann’s transforma receitas do dia a dia, realça o sanduíche, deixa tudo melhor.
Público-alvo: manter a conexão com 40+ e conquistar geração Z. Ou seja, querem falar com todo mundo.
Entregáveis: querem uma ideia.
Lancei o mesmo prompt que lancei para o Ray-Ban:
“Antes de começar, liste insights e ângulos para a nossa ideia baseado em verdades humanas, comportamento nas redes e pesquisas conectadas ao desafio do briefing. Apresente cinco insights com dados reais. Depois iremos desenvolver ideias e roteiros.”
Enquanto ele pensa, o chat do Ray-Ban Meta já trouxe o histórico do produto, gostei.
O texto está super bem referenciado com as fontes, o que achei ótimo.
Lançado em 2001, a colaboração surgiu para unir estilo e wearable, conforme destacou.
Um baita texto.
Quanto custa? O ChatGPT tem um textão; não vou ler tudo porque temos que seguir.
Quais são as funcionalidades atuais? Tudo com fontes. Também trouxe uma tabela, olha que legal.
Ray-Ban Meta tem dois óculos e evoluiu muito em resolução, aplicações práticas, casos reais e principais funcionalidades.
Eu acho que ficou melhor que o do Perplexity. Temos uma boa evolução no deep research do chat GPT.
Sendo sincero, isso poderia ser um baita artigo para um site de tecnologia só com esse texto.
Voltando à Hellmann’s.
Vocês estão acompanhando? Estou mudando de exemplo porque criar um conteúdo pessoal é diferente de trabalhar para uma marca. Por isso trouxe dois exemplos de processo criativo.
Quais são os insights da Hellmann’s?
Ele já trouxe cinco insights para a gente. O primeiro é bem legal, os outros eu achei meio óbvios e falei para o ChatGPT: traga insights novos, mais ousados, inusitados, com capacidade de viralização nas redes.
Vamos ver a evolução.
O ponto principal de trabalhar com IA é esse: extrair a melhor resposta possível do que estamos procurando.
Esse feedback é fundamental para trabalhar com IA.
Vamos ver o que já temos.
Olha, ele pensou 21 segundos. Legal que pensa em inglês, você vê aqui.
Ele busca “bold ideas” (ideias ousadas).
Já trouxe insights que são quase ideias.
Primeira linha: desafio MyO Remix — transformar o comum em extraordinário.
Hellmann’s pode lançar desafio digital para consumidor remixar refeições, transformando hambúrguer ou sanduíche básico em obra de arte culinária.
Hellmann’s na cultura pop: campanha posicionando como ingrediente mágico, capaz de transformar cenas cotidianas em momentos icônicos com referência pop e paródias hilárias.
Maionese interativa: realidade aumentada na cozinha, criando experiências interativas, como escanear embalagem e acessar receitas animadas.
A rebeldia da maionese: em cenário saturado de influenciadores corporativos, Hellmann’s pode adotar postura irreverente, valorizando histórias reais e autênticas de produtores que desafiam o status quo.
Eu gostei dessa linha da rebeldia.
Vou dar mais um feedback: gosto da ideia cinco, mais rebelde e real. Isso já seria uma próxima etapa.
A gente levantou insights, verdades, dados, para começar um trabalho.
No caso do Ray-Ban Meta, demos um raio-X do produto.
E aí concluímos essa etapa.
Eita, a apresentação caiu, foi mal, leve a live ainda está aberta.
Peraí que vou reconectar.
Voltando aqui.
Vamos lá: entendimento, insights, agora vamos para ideias.
Desculpem aí a turma.
Antes de entrar nas ideias, ótimo momento para falar do CR_IA.
Quem está na live, quem já é aluno? Quem quiser comentar, agradeço.
Normalmente alunos não entram nas lives porque têm tudo gravado.
Tem aluno novo ou do Favela Creators aí? Se manifeste.
Agora vamos para as ideias.
Vocês viram que o projeto de Hellmann’s já avançou para ideias.
Gostei do caminho cinco, mas acho que podemos explorar melhor esse insight, esse ângulo.
Pense em cinco ideias dentro desse ângulo.
Importante: como você quer que ela seja apresentada?
Gosto de apresentar ideias em estrutura:
Coloquei essa estrutura para controlar como a ideia vem, e limitei para não entrar em execução, porque aí ele escreveria uma página, com muita enrolação, e eu acho cedo para isso.
O uso de IA no processo criativo é a combinação do que está na sua cabeça com o que você tem de mais humano, e o que a IA consegue automatizar.
Eu sempre trabalho assim.
Olha só o que trouxe: cinco ideias dentro desse padrão.
Ideia 1
Ideia 2
Ideia 3
Ideia 4
Eu achei algumas coisas legais, sem entrar no mérito se seguiríamos com isso.
Vou estressar a IA para ver o que mais vem.
Legal, podemos ser mais ousados.
Pedi: revisite o briefing e traga cinco novas ideias com mais inovação e tecnologia, no mesmo formato.
Alguém perguntou: "Tem algum critério para identificar se o insight é realmente inovador ou só uma adaptação?" Bom ponto, Gabriel. Eu acho que é repertório e critério. Talvez uma das coisas mais importantes, paralelamente às questões técnicas, é como você aumenta seu faro para saber se algo é original ou não. Acho que só pesquisando e consumindo bastante conteúdo.
Pessoal, a Isa está traumatizada com cursos. Ela tem receio porque já comprou muitos cursos que não foram legais. Eu sou suspeito para falar, o CR_IA é um dos bons, mas quem for aluno pode ajudar. Quem está há bastante tempo no CR_IA, se gosta da plataforma ou não, seria ótimo ajudar a Isa. Se quiser dar feedback ao vivo, mande aí no chat.
O chat GPT está pensando lentamente hoje. Enquanto ele pensa na pauta da Hellmann’s, vamos voltar para o Ray-Ban Meta.
Quem chegou agora, estamos explorando o processo criativo com IA. Nesse processo, trabalhamos com dois projetos ao mesmo tempo: um conteúdo para Ray-Ban Meta — para mim — e o outro, o briefing da Hellmann’s.
Agora vamos para o Ray-Ban porque o outro ainda está pensando.
Vou pedir para ele: "Com base na pesquisa que tivemos, quero cinco ideias de conteúdo em vídeo de até 60 segundos apresentando o Ray-Ban Meta com foco em IA. O vídeo deve começar com gancho criativo que prenda a atenção e terminar com call to action. Apresente 10 ideias de vídeo, com gancho escrito e breve sinopse. Depois de escolher um, fazemos roteiro."
O prompt é meio bagunçado mas estruturado.
Pessoal, ninguém respondeu a Laís aqui no chat, né? Complicado. Vocês estão aí? Tudo certo com a live?
Olha, já temos os resultados do Ray-Ban Meta. Meu prompt foi para escrever o gancho, que é o mais importante para quem cria conteúdo.
Ou seja, dez opções de vídeo, dez hooks. Acho os hooks muito curtos, entregando pouco. Precisam despertar curiosidade mas também entregar alguma informação. Eu não gosto de vídeos que só fazem pergunta ou são polêmicos e não entregam informação. Meus vídeos sempre trazem informação relevante no início.
Esse foi o feedback para o ChatGPT.
Vamos lá, novos ganchos, dez novos.
Vocês gostaram de algum? Me falem.
Gostei dessas, e acho que é essa que vamos evoluir para próxima etapa. Como está a Hellmann’s? Olha, o chat GPT desistiu de fazer o trabalho, parou. Tive que dar enter novamente. Voltando para Hellmann’s.
Ideias mais inusitadas, foco em tecnologia e inovação. Olha só:
Cinco caminhos para explorar: ecológico, realidade aumentada, social.
Tem coisa legal aí, mas acho que pode ser ainda mais criativo.
Podemos estressar a IA um pouco mais.
Vou pedir ideias de entretenimento.
O que é bom em entretenimento?
Aproveito para pedir: o que Tata Werneck faria com esse briefing?
Será que o chat GPT vai responder?
Espero que sim.
Vamos ver.
O chat GPT está esquisito hoje.
Enquanto isso, ele deu respostas:
Temos uma ideia pensada para Tata.
Agora vamos pensar em algo mais lúdico.
Se a Pixar fosse fazer um curta sobre Hellmann’s, como seria?
Pense em três boas ideias. Apresente sinopse e protagonista.
Eu uso muito esse processo criativo para pensar em intangíveis.
Se Matuê fosse fazer uma música, ou algo dentro do Fortnite.
Usar elementos de cultura pop, mentes criativas.
A IA possibilita fazer coisas incríveis com versatilidade.
Aqui vão três sinopses:
Eu assistiria esse vídeo da Pixar: Manny, o frasco de maionese.
História da cenoura com a maionese.
E por aí vai.
Vi algumas respostas lá no chat.
Laís, espero que tenha sido útil, obrigado demais.
Carol está curtindo os conteúdos on demand, eles entregam conteúdos muito direcionados, são muito bons.
Valeu demais.
Gabriel, aluno novo, mandou bem.
Espero ter ajudado, Laís.
Depois que quiser, manda DM no Insta com dúvidas, te respondo assim que possível.
Aqui temos várias ideias da Hellmann’s e dos óculos.
Eu gostei da sexta ideia.
Agora vamos para última etapa do nosso processo criativo: execução.
Para fechar, já temos as ideias, como executar?
Faltam um minuto para terminar a live.
Vou pedir três minutinhos a mais para vocês.
Estamos terminando, gostei da sexta ideia, como vocês também curtiram.
Vou falar: vamos seguir com a sexta opção.
Agora, crie roteiro clássico, duas colunas, objetivo, minhas falas e o que vamos mostrar.
O vídeo será gravado na minha casa, na rua e em frente ao shopping (moro perto do shopping).
Pense em cenas que possam ser feitas nesses lugares.
O vídeo deve ter 60 segundos. Esse é o prompt para gente validar o prompt.
Olha o prompt que vou colocar para o ChatGPT. Estou usando a versão gratuita, para ser mais rápido.
Eu gosto de escrever meus roteiros, mas sempre olho os roteiros do ChatGPT antes de escrever o meu.
É um processo que faço constantemente: pedir várias versões de roteiro, que naturalmente traz boas ideias.
Roteiro de duas colunas é um roteiro onde na primeira estão as falas e na segunda o que aparece em cena.
Começa com close:
“Esses óculos escutam, veem e entendem o que está ao seu redor. Tipo um copiloto com inteligência artificial. É algo que vai com você. Olha só o que essa loja aqui na frente...”
Ele escreveu o roteiro para a gente, com falas e cenas.
Filmar em casa, indo até o shopping, olhando a vitrine, reagindo, olhando cardápio em inglês no shopping (sei lá onde vou achar isso, mas beleza).
Passando a cabeça, impressionado, tiro os óculos falando para a câmera. O logo não vamos colocar, mas olha que bem estruturado.
Última coisa para execução é como fazer isso.
Uma coisa muito legal, para quem vai filmar conteúdo, é pedir plano de filmagem.
Este prompt é valioso, com o tempo que você tem: preparo, produção, edição, tudo.
No mundo ideal, eu daria mais feedbacks do roteiro porque acho que ele ainda não está bom.
Mas vamos supor que goste desse roteiro.
Agora quero plano de filmagem, produção, edição, finalização, estipule tempo para cada atividade, desde o início da filmagem até a postagem.
Esse prompt é valioso, vou colar no chat.
Será que consigo fazer isso com a Yasmin? Nunca consigo.
Mas no mundo ideal mando tudo para Yasmin e ela manda para vocês.
Improvisando, vou colocar no Discord para ela, se estiver online.
Coloquei prompt para finalizar a aula.
Olha que o ChatGPT entregou:
Tenho 2 horas para captação e postagem.
Normalmente preciso de mais, mas vamos nos desafiar a fazer em 2 horas.
Ele fez um plano para o dia.
Preparo: 10 minutos para escolher figurino, montar tripé, limpar lentes, posicionar objetos em cena e definir plano de filmagem.
Filmar em casa: 30 minutos.
Ele não fez por ordem sequencial, porque o vídeo é editado em cenas fora de ordem.
Deslocamento até shopping: 10 minutos.
Troca rápida para deslocamento, já com tudo preparado.
Filmar no shopping outra parte.
Depois 10 minutos para selecionar os takes.
25 minutos para editar.
5 minutos para correção de cor.
5 minutos para postar.
Ele trouxe dicas extras, que são muito legais, para entender que às vezes é possível fazer no tempo que se tem, ou não.
Se você mora mais longe, pede ajuste no tempo.
Assim finalizamos nossa aula de processos criativos com IA.
Vimos como trabalhar com briefing ou conteúdo pessoal.
Fazer pesquisa.
Importância de usar Perplexity para pesquisa profunda.
Como o deep research do ChatGPT está funcionando muito bem.
Pegar essa pesquisa, começar a gerar insights a partir de verdades humanas e comportamento na internet.
Refinar insights.
Partir para ideação.
Abrir para diversas possibilidades.
Aprofundar de acordo com seu gosto.
Dica extra: usar celebridades e criativos globais para ajudar a criar mais.